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sábado, 13 de janeiro de 2018

REFLEXÃO FINAL


   Considerei muito importante que a Interdisciplina Seminário Integrador nesse semestre, tenha trazido esse momento de reflexão para que pudéssemos fazer relatos de experiências com o preconceito e a discriminação, seja de que forma for, sempre passaremos por experiências como essas, seja conosco, ou em nossas salas de aula. E é muito importante trazer a tona essas experiências, debater e refletir sobre o que acontece , porque não é colocando para debaixo do tapete, ou fingindo que não estamos vendo o preconceito, que vamos construir uma sociedade mais justa e igualitária. Nós, professores, temos em nossas mãos, diariamente, a formação ética e social de muitas crianças, que poderão repetir os erros do passado ou melhorar as relações futuras, tudo depende de como vamos conduzir as relações dentro de nosso espaço escolar. Sabemos das dificuldades que todos os educadores passam, principalmente para educar e transformar uma realidade social que muitas vezes, nem as próprias famílias querem mudar. As crianças em nossas salas reproduzem sim um modelo de sociedade, da qual são oriundas, mas cada um deles, embora tenha chegado até ali, com suas ideias e estereótipos, tudo que ela vai vivenciar, as interações e influências que receberá do grupo e do professor, com certeza a farão construir relações mais éticas e conscientes. A escola é um espaço onde muitas culturas interagem e influenciam-se mutuamente, basta que as coloquemos no planejamento pedagógico e deixemos claro aos alunos que somos o resultado de muitas etnias, culturas,religiões e padrões sociais. Mas que o respeito às diferenças e a amorosidade nos permitirão compreender nossa pluralidade. A importância de podermos debater e refletir sobre isso, nos colocando como atores, certamente trará para a nossa prática pedagógica a curiosidade e o desejo de aprender cada vez mais, para melhor transformar as nossas relações como sujeitos da Educação.

domingo, 7 de janeiro de 2018

SÍNTESE DE TEXTOS E VÍDEOS


    MINHA SÍNTESE SOBRE OS TEXTOS E VÍDEOS APRESENTADOS NA INTERDISCIPLINA

    SÍNTESE DO TEXTO: “Epistemologia  Genética ” de Tania B. I. Marques

    Nesse texto, a autora, esclarece a cerca das  teorias do biólogo suíço, Jean Piaget (1896 – 1980), criador da Epistemologia Genética, onde nos leva a compreender as teorias  e pesquisas desse autor sobre o desnvolvimento do conhecimento humano e como as crianças aprendem.
A autora explica sobre os termos epistemologia e genética, dando- nos a conhecer seus reais conceitos e significados, o que é essencial para venhamos a compreender as teorias piagetianas e sua aplicabilidade na educação, bem como sobre o interacionismo. Ela também nos esclarece sobre o Método Clínico, desenvolvido por Piaget, através de suas inúmeras pesquisas e observações, tendo como inspiração a Psiquiatria, que “segue o pensamento do sujeito para conhecer sua forma de pensar”. Explica no que consiste o Método e alguns conceitos importantes a ele relacionados, como: Abstração Empírica / Abstração Reflexionante; Assimilação / acomodação/ adaptação; Equilibração; Estrutura e esquema. Ela define como se dá a construção do conhecimento, para Piaget e explica sobre os estádios pelos quais passa o desenvolvimento cognitivo do ser humano ( sensório- motor; Pré- operatório; operatório- concreto; operatório- formal), concluindo que as idades definidas para cada estádio são apenas uma média e o que pode enquadrar o indivíduo em cada etapa são  características de seu pensamento, de acordo com os raciocínios desse período determinado e que aos professores é importante ter conhecimento sobre esses processos a fim de auxiliar efetivamente nas aprendizagens, proporcionando as interações necessárias para que os alunos avancem em seus conhecimentos.

    SÍNTESE DO TEXTO; “Desenvolvimento e Aprendizagem” de Jean Piaget

    Em seu texto, Jean Piaget esclarece a diferença entre o problema do desenvolvimento e o problema da aprendizagem, definindo e conceituando cada um deles, rememorando os estágios de desenvolvimento das estruturas operatórias, distinguindo quatro grandes estágios: o sensório- motor; a representação pré- operatória; operações concretas;  operações formais ou hipotético- dedutivos, esclarecendo os fatores que agem para esse desenvolvimento, como a maturação, a experiência, a transmissão social e equilibração ou autorregulação, explicando cada um desses fatores, bem como as pesquisas realizadas, observando cada um e os estágios correspondentes.

    SÍNTESE DO TEXTO: “ O Construtivismo e sua função educacional” de  Lino de Macedo.

    O autor explica, que o texto tem como objetivo, caracterizar o construtivismo enfatizando a função educacional do mesmo. Para atingir seu objetivo, o autor o contrasta com a visão não- construtivista, dando sua visão e opinião conforme lhe foi conseguido assimilar das obras de Jean Piaget. Ele guia- se pelas questões: “O que é Construtivismo?”  “Como e por que ser construtivista?”
 Lino de Macedo coloca que pela via não-construtivista temos salas de aula, com a reprodução das cartilhas, das famílias silábicas, com as cópias de palavras  sem sentido, descontextualizadas do universo da criança, onde o objetivo é transmitir um conhecimento que se conclui que o aluno não tem. O autor então cita como o Método Clín ico é incompreendido porque ele não deve ser visto como uma ação induzida, o que faz parte de uma visão não- construtivista, mas sim como uma ação desencadeadora, capaz de levar a criança a construir e desconstruir hipóteses, mostrando o patrimõnio da criança. Então, o autor nos leva a concluir que construtivismo e não- construtivismo não são antagônicos, mas sim complementares, tendo cada um sua forma de produção de conhecimento e cabe ao professor operar em benefício da criança, diferenciando-os e integrando-os quando necessário.

    VÍDEO: “Introdução à Psicologia do desenvolvimento” com Yves de La Taille

    O vídeo explica o que é objeto de estudo da psicologia do desenvolvimento, trazendo três ícones dessas pesquisas: Piaget, Vygotsky e Wallon, porém enfatizando as pesquisas de Jean Piaget, explicando sobre a embriologia, a construção do cérebro humano e no que Piaget destacava como embriologia mental e sua influência no desenvolvimento do pensamento e das funções cognitivas, mostrando a importância de se observar as etapas do desenvolvimento. Enquanto que para Vygotsky as estruturas operatórias se desenvolviam na interação com a cultura, para Piaget a interação com o meio, desde sua origem, é que proporciona ao indivíduo, a capacidade de desenvolver a aprendizagem.

    VÍDEO: “Aprendizagem e Conhecimento Escolar” com Fernando Becker

    Nesse vídeo, o professor Fernando Becker faz uma análise dos dois textos  de Jean Piaget: Aprendizagem e Conhecimento”, de 1959 e “Desenvolvimento da Aprendizagem”, de 1967, onde o autor desenvolveu suas pesquisas baseando- se no interacionismo, na ação da criança sobre o objeto e o meio. Nessa ação, a ação a criança transforma, constrói e desconstrói caminhos e hipóteses e nos chama a atenção para o brincar espontâneo da criança e quanta riqueza de observações isso pode nos trazer, na compreensão da aprendizagem da criança. Explica o prqu~e do termo estádio, que significa “um tempo onde acontecem coisas importantes”, diferente do conceito de estágio.

    VÍDEO: Jean Piaget:  “Aprendizagem e Conhecimento escolar” com José Antonio Castorina

    O professor José Antonio Castorina, em seu vídeo, reflete, fazendo uma análise das relações na sala de aula, em que entram em conflito, muitas vezes, as representações sociais, os saberes individuais e o conhecimento escolar, o quanto é óbvia essa relação  entre a psicologia e a educação, analisando a Didática, a sua forma de transmitir conhecimento, se transformando em uma disciplina que analisa a produção do conhecimento, como ele se constrói em classe e se é incentivadora da transformação cognitiva dos alunos.

    VÍDEO: FERNANDO BECKER TED X UNISINOS APRESENTAÇÃO

    Explica a diferença do que o professor considera o laboratório e o auditório. Dois ambientes com propósitos diferentes, no laboratório, se investiga, observa, interage e questiona. No auditório, se é passivo, se assiste a um espetáculo apresentado por alguém. O laboratório e o auditório podem ser modelos para nós professores. O que guia nossa atuação como professor. O professor então coloca que no laboratório, temos um espaço onde é permitido formular hipóteses, exercer a criatividade e a intuição, proporcionar a experimentação e os questionamentos que são naturais no ambiente que desperta a curiosidade. E o auditório, como um palco onde se transmite saberes.

    VÍDEO: “Escola- mais laboratório e menos auditório” Fernando Becker/ TED X UNISINOS


    O  professor nos convida a refletir sobre as ações que se desenvolvem hoje na escola, copiar, assistir e assimilar, nos ensinando a necessidade de transformarmos nossas aulas para ações dinâmicas, como por exemplo dar espaço para a curiosidade, para os questionamentos, tornando um espaço de investigações, de descobertas, onde pode interagir, indagar, transformar e efetivamente aprender.