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domingo, 7 de janeiro de 2018

SÍNTESE DE TEXTOS E VÍDEOS


    MINHA SÍNTESE SOBRE OS TEXTOS E VÍDEOS APRESENTADOS NA INTERDISCIPLINA

    SÍNTESE DO TEXTO: “Epistemologia  Genética ” de Tania B. I. Marques

    Nesse texto, a autora, esclarece a cerca das  teorias do biólogo suíço, Jean Piaget (1896 – 1980), criador da Epistemologia Genética, onde nos leva a compreender as teorias  e pesquisas desse autor sobre o desnvolvimento do conhecimento humano e como as crianças aprendem.
A autora explica sobre os termos epistemologia e genética, dando- nos a conhecer seus reais conceitos e significados, o que é essencial para venhamos a compreender as teorias piagetianas e sua aplicabilidade na educação, bem como sobre o interacionismo. Ela também nos esclarece sobre o Método Clínico, desenvolvido por Piaget, através de suas inúmeras pesquisas e observações, tendo como inspiração a Psiquiatria, que “segue o pensamento do sujeito para conhecer sua forma de pensar”. Explica no que consiste o Método e alguns conceitos importantes a ele relacionados, como: Abstração Empírica / Abstração Reflexionante; Assimilação / acomodação/ adaptação; Equilibração; Estrutura e esquema. Ela define como se dá a construção do conhecimento, para Piaget e explica sobre os estádios pelos quais passa o desenvolvimento cognitivo do ser humano ( sensório- motor; Pré- operatório; operatório- concreto; operatório- formal), concluindo que as idades definidas para cada estádio são apenas uma média e o que pode enquadrar o indivíduo em cada etapa são  características de seu pensamento, de acordo com os raciocínios desse período determinado e que aos professores é importante ter conhecimento sobre esses processos a fim de auxiliar efetivamente nas aprendizagens, proporcionando as interações necessárias para que os alunos avancem em seus conhecimentos.

    SÍNTESE DO TEXTO; “Desenvolvimento e Aprendizagem” de Jean Piaget

    Em seu texto, Jean Piaget esclarece a diferença entre o problema do desenvolvimento e o problema da aprendizagem, definindo e conceituando cada um deles, rememorando os estágios de desenvolvimento das estruturas operatórias, distinguindo quatro grandes estágios: o sensório- motor; a representação pré- operatória; operações concretas;  operações formais ou hipotético- dedutivos, esclarecendo os fatores que agem para esse desenvolvimento, como a maturação, a experiência, a transmissão social e equilibração ou autorregulação, explicando cada um desses fatores, bem como as pesquisas realizadas, observando cada um e os estágios correspondentes.

    SÍNTESE DO TEXTO: “ O Construtivismo e sua função educacional” de  Lino de Macedo.

    O autor explica, que o texto tem como objetivo, caracterizar o construtivismo enfatizando a função educacional do mesmo. Para atingir seu objetivo, o autor o contrasta com a visão não- construtivista, dando sua visão e opinião conforme lhe foi conseguido assimilar das obras de Jean Piaget. Ele guia- se pelas questões: “O que é Construtivismo?”  “Como e por que ser construtivista?”
 Lino de Macedo coloca que pela via não-construtivista temos salas de aula, com a reprodução das cartilhas, das famílias silábicas, com as cópias de palavras  sem sentido, descontextualizadas do universo da criança, onde o objetivo é transmitir um conhecimento que se conclui que o aluno não tem. O autor então cita como o Método Clín ico é incompreendido porque ele não deve ser visto como uma ação induzida, o que faz parte de uma visão não- construtivista, mas sim como uma ação desencadeadora, capaz de levar a criança a construir e desconstruir hipóteses, mostrando o patrimõnio da criança. Então, o autor nos leva a concluir que construtivismo e não- construtivismo não são antagônicos, mas sim complementares, tendo cada um sua forma de produção de conhecimento e cabe ao professor operar em benefício da criança, diferenciando-os e integrando-os quando necessário.

    VÍDEO: “Introdução à Psicologia do desenvolvimento” com Yves de La Taille

    O vídeo explica o que é objeto de estudo da psicologia do desenvolvimento, trazendo três ícones dessas pesquisas: Piaget, Vygotsky e Wallon, porém enfatizando as pesquisas de Jean Piaget, explicando sobre a embriologia, a construção do cérebro humano e no que Piaget destacava como embriologia mental e sua influência no desenvolvimento do pensamento e das funções cognitivas, mostrando a importância de se observar as etapas do desenvolvimento. Enquanto que para Vygotsky as estruturas operatórias se desenvolviam na interação com a cultura, para Piaget a interação com o meio, desde sua origem, é que proporciona ao indivíduo, a capacidade de desenvolver a aprendizagem.

    VÍDEO: “Aprendizagem e Conhecimento Escolar” com Fernando Becker

    Nesse vídeo, o professor Fernando Becker faz uma análise dos dois textos  de Jean Piaget: Aprendizagem e Conhecimento”, de 1959 e “Desenvolvimento da Aprendizagem”, de 1967, onde o autor desenvolveu suas pesquisas baseando- se no interacionismo, na ação da criança sobre o objeto e o meio. Nessa ação, a ação a criança transforma, constrói e desconstrói caminhos e hipóteses e nos chama a atenção para o brincar espontâneo da criança e quanta riqueza de observações isso pode nos trazer, na compreensão da aprendizagem da criança. Explica o prqu~e do termo estádio, que significa “um tempo onde acontecem coisas importantes”, diferente do conceito de estágio.

    VÍDEO: Jean Piaget:  “Aprendizagem e Conhecimento escolar” com José Antonio Castorina

    O professor José Antonio Castorina, em seu vídeo, reflete, fazendo uma análise das relações na sala de aula, em que entram em conflito, muitas vezes, as representações sociais, os saberes individuais e o conhecimento escolar, o quanto é óbvia essa relação  entre a psicologia e a educação, analisando a Didática, a sua forma de transmitir conhecimento, se transformando em uma disciplina que analisa a produção do conhecimento, como ele se constrói em classe e se é incentivadora da transformação cognitiva dos alunos.

    VÍDEO: FERNANDO BECKER TED X UNISINOS APRESENTAÇÃO

    Explica a diferença do que o professor considera o laboratório e o auditório. Dois ambientes com propósitos diferentes, no laboratório, se investiga, observa, interage e questiona. No auditório, se é passivo, se assiste a um espetáculo apresentado por alguém. O laboratório e o auditório podem ser modelos para nós professores. O que guia nossa atuação como professor. O professor então coloca que no laboratório, temos um espaço onde é permitido formular hipóteses, exercer a criatividade e a intuição, proporcionar a experimentação e os questionamentos que são naturais no ambiente que desperta a curiosidade. E o auditório, como um palco onde se transmite saberes.

    VÍDEO: “Escola- mais laboratório e menos auditório” Fernando Becker/ TED X UNISINOS


    O  professor nos convida a refletir sobre as ações que se desenvolvem hoje na escola, copiar, assistir e assimilar, nos ensinando a necessidade de transformarmos nossas aulas para ações dinâmicas, como por exemplo dar espaço para a curiosidade, para os questionamentos, tornando um espaço de investigações, de descobertas, onde pode interagir, indagar, transformar e efetivamente aprender.

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