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domingo, 26 de junho de 2016

QUESTÕES NO FORUM

A edição número 41 da revista da Feneis (2011) traz em uma chamada as seguintes questões: 
Qual a melhor escola para as crianças surdas?
Existe cultura surda?
A escola bilíngue é segregacionista?
Questões de relevante importância para a Educação e que devem ser sempre refletidas e darem prioridade para que as comunidades surdas se manifestem. Que essas comunidades possam participar de toda e qualquer discussão que as envolvam. O Bilinguismo deve ser refletido como o melhor caminho para a educação dos surdos e para que os ouvintes possam aprender a se comunicar com os surdos. Deve ser como a aprendizagem de um segundo idioma para nós ouvintes. 



MÚSICA NA ESCOLA

                                                             


     A música está em tudo, nos sons da natureza, no som das vozes que nos cercam e faz parte de nossas primeiras aprendizagens, pois antes mesmo de nascer, percebemos o mundo que nos cerca através dos sons e de percepções que nos chegam do exterior, ainda na vida intra- uterina. E após o nascimento a voz das pessoas que no cuidam, seus acalantos, etc. É interessante como é quase automático o gesto de ninar os bebês acompanhado de acalantos nas mais diversas culturas e línguas.
    O próprio riso e o choro são expressões que trazem aprendizagens nas relações com os bebês e seus cuidadores. Segundo SCHAFFER (1996, p.74) “Ainda que o bebê não tenha uma apreciação consciente do resultado de suas ações, o sorriso e o choro são comportamentos comunicativos e marcam o início das aprendizagens sociais”. É interessante notar o quanto as crianças são sensíveis aos mais diversos sons e o quanto conseguem memorizar mais efetivamente um aprendizado se esse vier acompanhado de sons produzidos com a voz ou com seu próprio corpo, através de palmas, batidas com os pés ou em objetos variados. O que nos prova a ancestralidade do ser, pois em todos os povos sempre se produziram músicas e sons, seja em reuniões festivas, ritos de iniciação, guerras ou religiosos. Haja visto, no Brasil, nossos antepassados, indígenas, africanos, alemães, italianos e demais etnias com sua exuberante musicalidade e que caracterizavam suas reuniões festivas, religiosas e até mesmo de defesa, como a capoeira.

    Conforme MAFFIOLETTI (2014) a música influencia muito as aprendizagens escolares da criança, dando sentido para que se apropriem de recursos necessários à aquisição da leitura e da escrita. “São convenções necessárias tanto nos processos de aprendizagem musical como nos processos de letramento”, enfatiza a autora. Dessa forma não há como trabalhar consciência fonológica sem focar nos sons que formam os vocábulos (fonemas), isto é percebido por todos nós que alfabetizamos. E a melhor forma de trabalhar consciência fonológica é através de sons e ritmos, marcando rimas e repetições, sendo a música um recurso riquíssimo para a alfabetização e o letramento, proporcionando o caminho ideal para a construção do sistema de escrita alfabética de forma prazerosa, gerando motivação e comunicação positiva em classe.

domingo, 19 de junho de 2016

MINHAS DIFICULDADES COMO OUVINTE

     Consigo compreender como se sente um aluno que não compreende o que está sendo dito em classe. Consigo compreender como se sente uma criança tentando decodificar símbolos para aprender a ler. Hoje consigo me colocar no lugar de meus alunos tentando se alfabetizar, porque estou tentando aprender uma nova forma de ler o mundo. E digo: não é fácil!Nunca pensei que fosse tão difícil aprender uma nova forma de comunicação, uma outra língua, porém uma língua que , para aprender tenho que lidar com minhas limitações.Sou uma pessoa que tem uma grande dificuldade motora. Não sei explicar porque, mas tenho muita dificuldade em executar movimentos rápidos com as mãos. Não consigo memorizar gestos. tenho grande dificuldade nesse sentido até para cantar músicas, com os alunos, onde tenho que ensinar gestos.E então percebo, que a Interdisciplina de Libras será para mim, mais um grande desafio, assim como o que enfrento com as ferramentas digitais.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

TAREFA DE LITERATURA

                               




          Dentro das atividades e debates da semana em que comemoramos o dia do índio uma dúvida surgiu: Será que os índios ainda vivem da mesma forma que seus antepassados? Como cada etnia vive seu cotidiano na atualidade? Com esses questionamentos em sala de aula achei importante abordar o assunto com os alunos. Após ler para os alunos o livro citado pesquisamos em livros de História e com um material da Internet, onde aparecia uma reportagem sobre o cotidiano de algumas tribos brasileiras que ainda conservam hábitos de seus antepassados e passam de pai para filho muitas das atividades cotidianas da aldeia, onde os meninos aprendem a caçar e pescar e as meninas cuidam da roça e do preparo dos alimentos. Então vimos que na Amazônia muitas tribos vivem em harmonia com a Natureza e retirando dela seu sustento como faziam seus antepassados. Com a leitura desse livro os pequenos então ficaram conhecendo o cotidiano de crianças que vivem em harmonia com seus costumes e hábitos, respeitando a natureza e retirando dela os recursos necessários à sua subsistência. Os objetivos do trabalho foram totalmente alcançados a medida que os alunos reproduziam através de desenhos as aventuras na aldeia e também a sala de aula onde as crianças indígenas aprendiam a ler e escrever.

domingo, 12 de junho de 2016

BRINCAR É IMPORTANTE



           Muito significativo o vídeo sobre o recreio dos alunos. Nunca havia parado para pensar na importância desse momento, como um momento lúdico porque sempre percebi o recreio como uma pausa da aula. Mas ao assistir o vídeo me dei conta que muitas construções importantes para o aluno, como um indivíduo social começam no recreio, nas interações e brincadeiras que acontecem naquele momento no pátio da escola. Hoje vejo com outros olhos esse momento. Quando estou cuidando o recreio procuro observar as brincadeiras e percebo o quanto é importante para os alunos a brincadeira de pega- pega. Percebo que não é uma simples brincadeira. Ela serve para fortalecer laços, para designar preferências afetivas e vejo que os alunos mais procurados são aqueles que em sala de aula muitas vezes não se destacam muito por serem mais tímidos, mas naquele momento do recreio eles interagem livremente.

LUDICIDADE E APRENDIZAGEM


                                         LUDICIDADE NO FAZER PEDAGOGICO COTIDIANO

          Percebemos em nossa prática diária a necessidade do lúdico. Isso é inegável. Ao trabalhar com crianças não há como não perceber essa necessidade do  jogo e da brincadeira no universo infantil. e  o lúdico pode ser um aliado para o professor nas suas aulas, promovendo o ensino de forma prazerosa.. No seu cotidiano pedagógico brinquedos, jogos e tantos  outros materiais podem ser utilizados como recursos pedagógicos e o professor atuando como um mediador nessas diversas situações onde a brincadeira proporciona o aprendizado.Com o lúdico na sala de aula o professor ajuda o aluno a ampliar suas possibilidades, seus conhecimentos, sua linguagem e sua compreensão de mundo, trabalhando situações de conflito e de angústias que possam lhe acompanha, proporcionando ao aluno colocar para fora muitos fatores estressantes e auxiliar na aquisição da leitura e da escrita.
           Dessa forma o jogo e as brincadeiras ganham um espaço na sala de aula como uma ferramenta a mais para o professor, pois ele pode se servir dessa ferramenta para diagnosticar, avaliar e avançar em conteúdos pedagógicos.