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sábado, 24 de setembro de 2016

RUBEM ALVES

                                          QUESTÕES SOBRE O TEXTO DE RUBEM ALVES
1) O escritor apresenta seus pensamentos e aforismos como visões inesperadas de momentos importantes de sua vida. Em que momento ele deixa expressa essa relação? Cite-a:
Na relação que faz entre os conceitos que percebe  sobre escola e a recordação que tinha sobre sua infância, quando criava arapucas e prendia os pássaros em gaiolas. Em um momento em que o autor sofre ao perceber a angústia dos professores do ensino médio em uma escola de periferia, onde seus programas estabelecidos são impotentes para despertar em seus alunos o gosto pelo aprender e a vontade de estar na escola. O autor reflete então que há escolas gaiolas, aprisionam e dominam e há escolas que são asas, permitem o vôo.

2) Rubem Alves através do texto, define o que são “escolas gaiolas” e o que são “escolas asas”. Faça um quadro comparativo entre as duas, citando as palavras do autor:

                     ESCOLAS GAIOLAS

Existem para que os pássaros desaprendam a
arte do vôo. Mantêm os pássaros sob controle e carrega-os para onde quer. São donas.
                         ESCOLAS ASAS

Amam os pássaros em vôo. Existem para encorajar o vôo porque o vôo não pode ser ensinado, mas pode ser encorajado.

3)Ele também indica no texto, seu entendimento de educação. Você concorda com ele? Por quê? Explique:
Sim, concordo com o autor, porque seu entendimento de educação baseia-se em compreender que educar é possibilitar aos educandos que tenham ferramentas para abrir seus caminhos para uma vida melhor, que possam crescer e solucionar as situações problemas que se apresentarem em suas vidas, porém que esse processo possa também ser permeado de momentos de prazer, de brincadeiras que enriqueçam o caminho, que encham a alma de felicidade e prazer por estar na escola. Que a escola seja um espaço que forneça as ferramentas mas que também forneça os brinquedos da alma. Que a escola encoraje e não prenda o vôo da aprendizagem. Isso me faz pensar no lúdico.

4) Pensando na questão um, acima, como teus registros semanais no blog podem colaborar para que os “aforismo” ali registrados sejam reflexões tais como as que o autor nos brindou,
fazendo-nos pensar em “escolas gaiolas” e “escolas asas”, em educação e em ser professor que “ama o vôo” de seus alunos?
Meus registros semanais no blog podem ser a melhor forma de refletir sobre a minha prática e um professor que “ama o vôo” de seus alunos precisa refletir sobre o que faz, precisa pensar se suas aulas estão permitindo aos seus alunos o vôo. Os registros no blog são um bom momento para se permitir “insigths”, permitir que esses “aforismos” que nos chegam de modo inesperado possam acontecer nesse momento de reflexão e de escrita. Que essas visões nos possam fazer sentir se estamos no caminho certo para um modelo de escola que seja “asa” e não “gaiola”.


REFERÊNCIA
ALVES, Rubem. Gaiolas ou Asas?

In: ALVES, Rubem: por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002 p.29-32.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CITAÇÃO REVISADA


                                              TEMA: Mal estar docente
    Os professores passam, na atualidade, por muitas dificuldades no exercício docente. Não podemos considerar somente a grave questão salarial, que o coloca muitas vezes numa situação difícil economicamente falando, mas principalmente pela falta de recursos materiais e de pessoal nas escolas. Hoje, apesar de tantos profissionais que se colocam a disposição para sanar dificuldades com os alunos, nas escolas públicas não se pode contar com a ajuda especializada e técnica que muitas situações vivenciadas pelos professores exigiriam. Por exemplo, tem- se, atualmente, a questão da inclusão, onde se coloca nas escolas de ensino regular, crianças com necessidades especiais e que nenhum professor de séries iniciais, que na maioria das vezes possui um curso magistério ou quando muito uma graduação pode dar conta, sem o auxílio de um profissional especializado. Essas e outras situações estressantes, como a falta de material pedagógico nas escolas, o descaso das famílias, as salas de aula lotadas e a violência com que muitas vezes se deparam nas relações com os alunos está se refletindo na saúde do professor. Esse adoecimento em serviço traz como conseqüência um descaso pelo desempenho profissional. Nesse sentido, Murta (2002 s/p) esclarece:

 É minha hipótese que o sofrimento dos professores, as suas queixas frequentes quanto ao insuportável trabalho docente e, no limite, o seu adoecimento expressam, sintomaticamente, a situação de abandono em que se encontra a escola; sugerem uma certa desistência da educação enquanto projeto de preparação de crianças e jovens para que encontrem o seu lugar no mundo adulto. Desistindo da realização do projeto educativo, os professores, na verdade, estariam se demitindo de sua posição de educador e, em decorrência, renunciando ao ato educativo.
 
   Na hipótese formulada pela autora, percebe-se que ela coloca o descaso com a escola,enquanto instituição como um dos pilares causadores do adoecimento de seus profissionais e que o fazem desistir do ofício pelo qual se prepararam. Colocando assim como um sintoma as queixas que formulam sobre sua rotina.




 REFERÊNCIAS:

MURTA, Cláudia. Magistério e Sofrimento Psíquico: contribuição para uma leitura psicanalítica da escola. Anais do 3° Colóquio do LEPSI/FE-USP, São Paulo, 2002. s/p.

ESCREVER

    Penso que escrever é passar por metamorfoses silenciosas. Através da nossa escrita, percebemos nossas mudanças. Muitas vezes, passo desapercebida de mim mesma. Sigo pelos dias sem me dar conta das mudanças. Como autômata realizo cada atividade da minha rotina, sem pausa  para refletir. Porém nos momentos em que somos obrigadas a parar para escrever, na ânsia de escolher as palavras eu paro e sinto que do meu interior estão saindo as borboletas nascidas no silêncio do cotidiano. È nesse momento que percebo meu crescimento, minhas realizações e as muitas estradas que ainda faltam para  percorrer, mas também é nesse momento precioso que devo refletir sobre os erros e as mudanças que preciso fazer no meu caminho.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

REFLEXÕES SOBRE A ESCRITA : O PORTFÓLIO E A SÍNTESE REFLEXIVA DO SEMESTRE

                        O SIGNIFICADO  DESSAS ESCRITAS PARA NÓS PEADIANAS

    Quando iniciei a escrita no portfólio penso que ela tinha como objetivo uma reflexão sobre os conteúdos trabalhados nas interdisciplinas, nossas dúvidas e dificuldades porém, aos poucos a escrita foi se tornando mais consistente e percebi que ela estava me proporcionando refletir sobre a minha prática cotidiana. Minhas postagens foram adquirindo mais qualidade e consistência, preocupação com referèncias, etc. O mais importante é que aprendemos a refletir sobre o que escrevemos e perder a vergonha de se expressar através da escrita. penso que a maior dificuldade é encontrarmos o tempo de começar a escrita.O que mais nos prejudica é a procrastinação.
    A Síntese Reflexiva do semestre é o momento de enxugar a aprendizagem e reter aquilo que realmente importa no nosso caminho de educadoras.O maior aprendizado é refletir sobre o que embasa minha prática. Quais são os autores que me impactam como profissional e aprendiz.Um dos maiores desafios para mim é refletir sobre o tempo, o momento de começar e superar minhas dificuldades de expressar minhas ideias através da escrita.
    Um novo semestre se inicia! Novas descobertas! Novos caminhos para uma velha prática: a escrita. Então vamos lá! Bons argumentos e novas evidências podem ser construídas por nós!