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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

MINHAS REFLEXÕES III

Somos construtores de nossas aprendizagens e isso se torna cada vez mais claro a medida que avançamos em nossos conhecimentos. A maneira como nos conduzimos no grupo diz muito de cada um de nós, porém o aprendizado é global e socializador. Aprendemos como grupo e como indivíduo.                                                                               
                                                             “Como se fora brincadeira de roda
                                                         Jogo do trabalho na dança das mãos
                                                       O suor dos corpos na canção da vida
                                                                  O suor da vida no calor de irmãos”
                                                              ( Redescobrir- Gonzaguinha)
Um curso de graduação é algo que traz um complemento para a nossa vida tanto pessoal quanto profissional, mas principalmente é algo que nos impacta, nos modifica como sujeitos e nos faz ampliar nossa atuação no mundo.Como se fosse uma teia ele nos conecta nas diversas aprendizagens, nas diversidades que o compõe. Diversidades sociais, culturais e até emocionais. Ele faz emergir nossos conflitos, nossos medos e modos de atuar nos grupos. Nos transforma em seres irmanados na busca de superar os inúmeros desafios que se apresentam. Desafios esses que permeiam o próprio processo do aprender e do fazer pedagógico. Transferências e contra- transferências são construídas nas relações que nascem nesse contexto. Dessa forma ao terminarmos um semestre somos um outro sujeito, gestado, parido e nascido das relações que se formaram durante essa etapa. Esse sujeito novo que sou, tem novas expectativas,  novos olhares sobre a vida, novas  capacidades que me permitem fazer mudanças não só em meu fazer pedagógico mas também em meu modo de ver a família, minha escola,  meus colegas e alunos.

Todas as atividades e os estudos realizados nesse semestre, nas Interdisciplinas, contribuíram para enriquecer minha prática cotidiana na escola. Como profissional, sei que cada vivência desse semestre muito contribuirá para a formação de meus alunos e para a sua atuação na sala de aula. Essas aprendizagens trouxeram de volta minha motivação e estímulo para o trabalho pedagógico de cada dia. Provando que a reciclagem é necessária em nossa caminhada como educadores. 

MINHAS REFLEXÕES II

Desde os primeiros contatos com nossos professores, senti que nunca mais me afastarei desse ambiente. O mundo acadêmico se tornou meu segundo lar e os professores como uma segunda família. Na Interdisciplina Fundamentos da alfabetização, a oportunidade de estudar como a criança aprende, seus desafios, suas dinâmicas de vida e suas maneiras de se construir como pessoa é fascinante.
     Durante as leituras da Interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, pude compreender como se construiu ao longo do tempo essa instituição chamada escola e que hoje nos acolhe em seus espaços, suas lutas, suas perdas, suas conquistas, seus exercícios de poder e auto- afirmação como espaço de construção de saberes e cidadania.
Em Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I, um olhar ao Universo de Sigmund Freud e suas teorias sobre o Inconsciente. Compreender como me tornei quem sou e os processos elaborados por mim para me construir como um ser humano adulto e dessa forma também compreender os processos pelos quais estão passando meus alunos e suas implicações no ambiente chamado sala de aula.
O desafio constituído pela Interdisciplina Infâncias de 0 a 10 anos e as possibilidades apresentadas nos textos de conhecer os estudos e teorias concebidos por cientistas que se propuseram a estudar a criança e as suas infâncias nas diversas épocas da história social da humanidade.

E o Seminário Integrador II, como aquele que agrega, que acolhe os anseios e as angústias transformando em grandes produções, na escrita de histórias coletivas, as fragilidades que trazíamos à tona para nos tornar protagonistas nesse palco. Colocando-nos como atores nessa produção, nos propondo diversas formas de atuar no palco dos espaços escolares, e em todas as formas, destaca a importância das relações construídas em cena e dessas relações com nossas próprias aprendizagens.

MINHAS REFLEXÕES I

    Educar, na atualidade,implica em compreender esse contexto de infância pós-moderna. Ter um olhar sobre como se comportam esses sujeitos. Como são e o que fazem? O que se espera deles como sujeitos sociais? Que identidades terão no porvir? São desafios que o professor terá que refletir, sendo imprescindível compreender o modo como aprendemos e as condições para que ocorra esse aprendizado. Ser professor nesse momento é ser um ser em constante aprendizagem. Tudo que se pensava ser sólido não resistiu e a atualidade nos traz uma fluidez, que só conhecendo a realidade do educando, criando abordagens pedagógicas que conquistem um lugar no desejo de experenciar,  que encontre um espaço no brincar e de interagir criando vínculos de empatia e aceitação é possível acontecer a relação de ensino-aprendizagem.

    Dessa forma, a infância tem que ser pensada como uma fase rica de potencialidades, onde são atores sociais, construindo-se dentro de sua realidade e ambiente cultural, como cidadã e sujeito de direitos.

domingo, 27 de dezembro de 2015

EXPERIÊNCIAS FELIZES OU INFELIZES NA ESCOLA

                                        EXPERIÊNCIAS FELIZES  OU INFELIZES NA ESCOLA
Para retratar experiências felizes na escola basta lembrar dos jogos, dos filmezinhos, das brincadeiras e das dramatizações. Quando se tem a escola como um espaço lúdico de aprendizagens, sempre precisamos lançar mão de atividades que causem prazer e alegria para quem está na escola. Gosto muito de trabalhar com os jogos porque eles proporcionam momentos felizes e ricos de aprendizagem aos pequenos. Através dos jogos  e das interações na turma conseguimos manter no aluno a motivação para o aprender. Quando , nos espaços escolares, permitimos a ludicidade, o aprender flui mais positivamente e alcança melhores resultados porque a criança sente despertar em si o desejo de aprender. Na alfabetização , por exemplo, jogar é uma forma de aprendizagem que traz alegria e quando o professor propõe jogos com sílabas, por exemplo, os alunos além de interagir de forma alegre com os colegas ainda vão conseguir memorizar mais rápido o que aprenderam, porque vai fazer sentido para eles. As experiências felizes sempre serão aquelas que marcarão  de forma positiva a memória do aluno,  para sempre.
Tenho uma turma de primeiro ano do Ensino Fundamental. São crianças pequenas, de 6 anos. A melhor forma de lhes impactar para o aprendizado é buscar o lúdico. As brincadeiras com jogos no pátio, as rodas cantadas, os jogos de memorização e atividades que desenvolvam, nas criança a psicomotricidade e que estabeleça com o aprender um laço prazeroso. Só assim a criança sentirá motivação e alegria em estar na escola. A criança precisa sentir que a escola é um espaço  seu, onde se pode interagir e aprender com seus amigos, aprendendo a respeitar esse espaço e todas as pessoas  que nele convivem. Muitos jogos trabalham mesmo essa questão do respeito nos espaços escolares e regras de convivência adequadas.


Penso que experiências infelizes na escola seria aquelas da não aceitação, do desrespeito, da falta de práticas pedagógicas que não autorizem o aluno a ser autônomo e trazem métodos arcaicos e de repetição monótona da leitura e da escrita, sem criatividade impedindo o aluno de interagir com seus colegas e gerando, dessa forma muitos fracassos, por não respeitar a diversidade e a forma como muitos alunos aprendem.