Somos construtores de nossas aprendizagens e isso se torna cada vez
mais claro a medida que avançamos em nossos conhecimentos. A maneira como nos
conduzimos no grupo diz muito de cada um de nós, porém o aprendizado é global e
socializador. Aprendemos como grupo e como indivíduo.
“Como se fora brincadeira de roda
Jogo do trabalho na dança das mãos
O suor dos corpos na canção da
vida
O suor da vida no calor de
irmãos”
( Redescobrir- Gonzaguinha)
Um curso de graduação é algo
que traz um complemento para a nossa vida tanto pessoal quanto profissional,
mas principalmente é algo que nos impacta, nos modifica como sujeitos e nos faz
ampliar nossa atuação no mundo.Como se fosse uma teia ele nos conecta nas
diversas aprendizagens, nas diversidades que o compõe. Diversidades sociais,
culturais e até emocionais. Ele faz emergir nossos conflitos, nossos medos e
modos de atuar nos grupos. Nos transforma em seres irmanados na busca de
superar os inúmeros desafios que se apresentam. Desafios esses que permeiam o
próprio processo do aprender e do fazer pedagógico. Transferências e contra-
transferências são construídas nas relações que nascem nesse contexto. Dessa
forma ao terminarmos um semestre somos um outro sujeito, gestado, parido e
nascido das relações que se formaram durante essa etapa. Esse sujeito novo que
sou, tem novas expectativas, novos
olhares sobre a vida, novas capacidades
que me permitem fazer mudanças não só em meu fazer pedagógico mas também em meu
modo de ver a família, minha escola,
meus colegas e alunos.
Todas as atividades e os
estudos realizados nesse semestre, nas Interdisciplinas, contribuíram para
enriquecer minha prática cotidiana na escola. Como profissional, sei que cada
vivência desse semestre muito contribuirá para a formação de meus alunos e para
a sua atuação na sala de aula. Essas aprendizagens trouxeram de volta minha motivação
e estímulo para o trabalho pedagógico de cada dia. Provando que a reciclagem é
necessária em nossa caminhada como educadores.