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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE APRENDIZAGEM

           SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Foi um momento em que paramos para apresentar aos demais grupos as nossas aprendizagens durante o desenvolvimento dos trabalhos. Refletimos sobre os passos do projeto desde a questão inicial que norteou os trabalhos de pesquisa e sobre as certezas e dúvidas que se apresentaram ao longo do desenvolvimento da pesquisa. Foi um momento de muita reflexão sobre a nossa prática e principalmente sobre o modo como aprendemos. Foi uma longa caminhada, desde a construção do primeiro esquema onde tínhamos uma pergunta e muitas dúvidas até as prováveis respostas e algumas certezas conquistadas ao longo de muitas reflexões e partilhas.
                                                          JOGO FAÇA 10

    Entreguei 10 palitos para cada aluno e os separei em duplas para o jogo. Cada um deveria desafiar o colega a completar 10 a partir de uma quantidade colocada na mesa. A regra é que não deveria ficar contando o do colega mas dar uma visualização rápida e completar 10.  O jogo começa com um colega separando atrás de si uma quantidade de palitos, contando um por um até a quantidade que quiser. Então, coloca na mesa e diz ao colega: “Faça 10”, o colega deve olhar rapidamente e tentar completar 10. Se conseguir deverá marcar um x ao lado da tabela com o seu nome no caderno. Se errar quem marca um x ao lado do nome na tabela é o participante que o desafiou. Os alunos gostaram muito de jogar porque os desafiava a contar muito rápido e “só com os olhos”. Alguns mais “espertinhos” tentavam contar a partir dos palitos colocados, mas logo eram denunciados pelos colegas, que diziam: - não pode! Tem que contar só com a cabeça e bem rápido!O primeiro participante que completasse 10 quadradinhos na tabela do caderno ganhava a rodada.












         

CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?

                     REFLETINDO: "CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?"

      Quando a criança está envolvida em um processo de classificar objetos e os está separando por cores, formas ou tamanhos e até outros critérios que tenha escolhido para guardar objetos ela está averiguando, questionando, investigando e formando critérios em sua mente, por isso ela está sim envolvida em um fazer científico. Classificar e seriar é fazer ciência porque é um processo de testagens e experimentações.

ESPAÇO E FORMA

                             SOBRE ESPAÇO E FORMA
    Como tenho uma turminha de primeiro ano na periferia, muitas das minhas crianças não freqüentaram a Educação Infantil. Por isso avalio bem a importância de planejar atividades que possam ajudar as crianças a desenvolver habilidades necessárias ao desenvolvimento da aprendizagem como um todo. No início do trabalho do ano letivo, procuro desenvolver noções de lateralidade, percepção espacial e corporeidade, através de jogos que utilizem muito o corpo. Por exemplo: jogos com bola, jogos com sucata,  jogos cooperativos, de pega-pega, amarelinha, ciranda de roda e propicio às crianças muitos momentos em que possam manipular objetos, brincar com as formas, etc, por saber que é importante para a criança poder vivenciar o concreto e o lúdico. Antes de começar os traçados das letras fazemos muitas atividades traçando as letras no chão com giz, com cordas e com massinha de modelar, para só então partir para a escrita das letras e do nome próprio no caderno. Trabalho sempre com montagem e desmontagem  de caixas e caixinhas para que possam visualizar as formas. Quando vou introduzir Geometria, trago materiais que lembram as formas como caixas, bolas e pirâmides para as crianças manipularem. Proponho que retirem de uma grande caixa, com os olhos vendados, os objetos e tentem adivinhar do que se trata. Os colegas podem ajudar com dicas como é redondo, tem pontas, tem lados e o colega vendado pode passar a mão pelo objeto até identificá-lo. São momentos que considerava importante para o desenvolvimento de atividades posteriores na alfabetização, mas após a leitura dos textos percebi que são essenciais para apropriação de certos conceitos e construção de muitas habilidades necessárias para a percepção da Geometria e que irão impactar sua aprendizagem ao longo das aprendizagens se não forem devidamente trabalhadas pelo professor nos anos iniciais.
    Para Piaget, a criança constrói seu aprendizado em interação com o meio e a partir de sua compreensão e percepção no contato real com os objetos para depois poder representá-los no imaginário.
         
   QUAIS SÃO OS NOSSOS COMPROVANTES DE MEMÓRIA DOCENTE?

    UMA MEMÓRIA ORGANIZADA POR FOTOS SE APRESENTA COMO POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM OU INDICA POSSIBILIDADE DE MANIPULAÇÃO?

    Para mim indica possibilidade de aprendizagem porque através dessas memórias revisitamos o passado docente e avaliamos nossa atuação enquanto atores de um tempo de aprendizagem. Através das memórias fotografadas conseguimos trazer de volta o tempo para um diagnóstico da nossa prática, ao mesmo tempo em que refletimos sobre o nosso trabalho e suas conseqüências. Penso que uma memória fotográfica, devidamente organizada pode me servir como instrumento de auto- avaliação ao mesmo tempo em que guarda minha memória afetiva.





O TEMPO

O TEMPO PARA O PROFESSOR NA ATUALIDADE
Para o professor na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária? Sim ou não? Por quê?  

 Sim. Em muitos casos o professor na atualidade continua sendo ainda aquele que corre com o tempo para administrar conteúdos e mais conteúdos que precisam ser cumpridos dentro de uma carga horária específica e de um ano letivo que corresponda a 200 dias letivos. Então é uma corrida contra o tempo. Porque de acordo com o texto lido “somos conteúdistas, privilegiamos o conhecimento técnico-científico desvinculado do real...”Não levamos em conta, muitas vezes, que a própria comunidade onde estamos inseridos é uma sala de aula, pois o aprendizado não se dá somente nos espaços escolares. Vivemos inseridos em uma cultura que nos ensina, dela somos aprendizes e nos dá a verdadeira formação para a vida. A sala de aula é simplesmente o local de encontro dessas culturas individualizadas que interagem tanto entre si. Dessa forma o aprendizado precisa ultrapassar o tempo e o espaço da escola. Principalmente na atualidade, onde vivemos inseridos em um mundo totalmente conectado e estamos em contato mesmo fora do ambiente da escola e sendo assim, o professor tem contato em redes sociais com as famílias, com os colegas e com os próprios alunos que muitas vezes nos chamam para algum esclarecimento ou para algum diálogo sobre determinado texto lido e compartilhado, proporcionando dessa forma um momento de aprendizado fora do contexto escola como espaço físico e sim virtual.

O QUE É O CÉU?

Para alguns cientistas , o céu é um espaço infinito , onde os astros e estrelas se movem, e de acordo com o dicionário, céu é um substantivo masculino; um espaço visível pelo homem e limitado pelo horizonte;  o firmamento; o ar, a atmosfera que rodeia a Terra.
Em presença de atmosfera, durante o dia, o céu terrestre mostra-se azulado, e a dispersão da luz ofusca os demais astros celestes à exceção do sol e da lua, não sendo aqueles visíveis no céu durante o dia, portanto. 
•Em ausência de atmosfera o céu mostra-se negro, e nele destacam-se nitidamente as estrelas e demais astros.
• Por sua grandiosidade, o céu esteve presente nas mais diversas religiões e mitologias. Céu bíblico: Há vários céus que são mencionados na Bíblia.
 Há ainda o céu onde se encontra o trono de Deus,
 onde Ele e os anjos habitam. 

OPERAÇÕES ARITMÉTICAS

SOBRE OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Trabalho com o primeiro ano e com o quinto ano, do Ensino Fundamental. Com as duas turmas prefiro trabalhar sempre com o concreto, através de manipulação de objetos de contagem, ábacos, material dourado e materiais como palitos e tampinhas. Sempre inicio os trabalhos de introdução da adição com a idéia de juntar, separar e juntar novamente, com o primeiro ano, brincamos muito com tampinhas e palitos até que as crianças dominem bem a relação número_ quantidade. Considero muito importante a construção dos números através de histórias e sempre aproveito a hora do conto para introduzir conceitos e quantidades. Dessa forma aproveitei o livro “E o Dente ainda doía”da autora Ana Terra. Após ler a história, dialogar sobre o texto para desenvolver a oralidade e contextualizar com outros conteúdos, como Cuidados com os dentes, escovação, etc. Gosto muito desse livro  e desde que o recebi pela projeto do ITAU no início do ano de 2015 costumo utilizá- lo como recurso didático. Construímos painéis com os números e os personagens e coloco nas paredes da sala para consulta pelas crianças, quando vão fazer seus registros numéricos. Bem, após essa contextualização trabalhamos muito com contagens de materiais como tampinhas e palitos. Quando quero construir as dezenas trabalho com os desenhos das mãozinhas das crianças, onde contam de 5 em 5, de 10 em 10 e de 20 em 20 ( segundo a sugestão de um pequeno de 7 anos que propôs: - profe, eu e a Sophia contamos nossos dedos das mãos e dos pés, juntinhos. Pode, né? Né que 20 +20 é 40? Para trabalhar as ideias de juntar, utilizamos muito as tampinhas e os palitos. Também gosto de provocar os alunos perguntando quantas tampinhas ou palitos eu tenho na mão? Quero completar 10. Quantas preciso colocar para completar 10? Quando vou ensinar o algoritmo, gosto de utilizar o quadro- valor- de- lugar. Combino com as crianças que vamos colocar a continha na casinhas das dezenas e unidades e somamos primeiro as unidades depois as dezenas. Até mesmo com o quinto ano, trabalho com o Q.V.L. pois acho importante verbalizar as operações utilizando os padrões, unidades, dezenas, centenas, etc. Para registro de números também é importante.


MUILTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

 SOBRE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Quando inicio os estudos de multiplicação e divisão com minha turma de quinto ano, sempre procuro  trabalhar a construção da tabuada, de forma lúdica e proporcionando algumas competições, que chamo de olimpíadas da tabuada. O vencedor é premiado com uma caixa de bombom! E durante todo o ano letivo gosto de trabalhar muito com jogos, com situações- problemas envolvendo a multiplicação e a divisão. Eu sempre me questionei quanto ao uso das continhas prontas no quadro, do tipo “arme e efetue” porque não vejo em que isso vai acrescentar para a aprendizagem da criança. Claro que em alguns momentos e dentro das resoluções de problemas se pode fazer uso dos algorítimos por ser mais rápido, porém vejo com muito melhor qualidade as estratégias usadas para se resolver. Gosto muito de questionar os alunos sobre o que pensaram ao resolver determinado problema. Sempre buscamos resolver de outras formas também. A divisão, em algumas vezes trabalhei muito com a idéia de ir tirando uma quantidade da outra. Ou questionando quantas vezes uma quantidade “cabe” dentro da outra. E sempre possibilito o exercício através de desenhos, de forma mais concreta porque apesar de estarem no quinto ano ainda precisam ‘visualizar a situação”. Algumas vezes dramatizamos uma situação, como por exemplo para expressões numéricas simples  e usamos tampinhas para multiplicar ou dividir.


EXPERIMENTOS

                                                   O FAZER CIENTÍFICO

    O que pode fazer um aluno gostar de fazer Ciência? Isso é o que sempre me perguntava. Porém, agora eu sei que a criança gosta de fazer experiências. Em minha turma de primeiro ano achei interessante o quanto os alunos se divertiram com uma aula em que desenharam a si mesmos deitados no chão, fazendo o contorno do corpo do colega e depois tentando desenhar como poderia ser o corpo por dentro, com os orgãos que ficavam dentro da barriga e com os demais responsáveis pela respiração e o coração. Fiz com os alunos um esquema dos pulmões com canudos e balões. Eles adoraram!Acredito que jamais vão esquecer desses momentos.