SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM
Foi um momento em que paramos para apresentar aos demais grupos as nossas aprendizagens durante o desenvolvimento dos trabalhos. Refletimos sobre os passos do projeto desde a questão inicial que norteou os trabalhos de pesquisa e sobre as certezas e dúvidas que se apresentaram ao longo do desenvolvimento da pesquisa. Foi um momento de muita reflexão sobre a nossa prática e principalmente sobre o modo como aprendemos. Foi uma longa caminhada, desde a construção do primeiro esquema onde tínhamos uma pergunta e muitas dúvidas até as prováveis respostas e algumas certezas conquistadas ao longo de muitas reflexões e partilhas.
Olá! Seja bem- vindo ao meu blog! Meu nome é Débora Terezinha. Sou aluna da UFRGS no curso de Pedagogia PEAD 2014 Trabalho na E.E.E.F. João XXIII no bairro Niterói, em Canoas, atuando com o 5º ano do ensino fundamental, no turno da manhã e com o 1º ano do ensino fundamental, no turno da tarde, em regime de 40 horas semanais.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
JOGO FAÇA 10
Entreguei 10 palitos
para cada aluno e os separei em duplas para o jogo. Cada um deveria desafiar o
colega a completar 10 a partir de uma quantidade colocada na mesa. A regra é
que não deveria ficar contando o do colega mas dar uma visualização rápida e
completar 10. O jogo começa com um
colega separando atrás de si uma quantidade de palitos, contando um por um até
a quantidade que quiser. Então, coloca na mesa e diz ao colega: “Faça 10”, o
colega deve olhar rapidamente e tentar completar 10. Se conseguir deverá marcar
um x ao lado da tabela com o seu nome no caderno. Se errar quem marca um x ao
lado do nome na tabela é o participante que o desafiou. Os alunos gostaram
muito de jogar porque os desafiava a contar muito rápido e “só com os olhos”.
Alguns mais “espertinhos” tentavam contar a partir dos palitos colocados, mas
logo eram denunciados pelos colegas, que diziam: - não pode! Tem que contar só
com a cabeça e bem rápido!O primeiro participante que completasse 10 quadradinhos
na tabela do caderno ganhava a rodada.
CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?
REFLETINDO: "CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?"
Quando a criança está envolvida em um processo de classificar objetos e os está separando por cores, formas ou tamanhos e até outros critérios que tenha escolhido para guardar objetos ela está averiguando, questionando, investigando e formando critérios em sua mente, por isso ela está sim envolvida em um fazer científico. Classificar e seriar é fazer ciência porque é um processo de testagens e experimentações.
Quando a criança está envolvida em um processo de classificar objetos e os está separando por cores, formas ou tamanhos e até outros critérios que tenha escolhido para guardar objetos ela está averiguando, questionando, investigando e formando critérios em sua mente, por isso ela está sim envolvida em um fazer científico. Classificar e seriar é fazer ciência porque é um processo de testagens e experimentações.
ESPAÇO E FORMA
SOBRE ESPAÇO
E FORMA
Como tenho uma turminha de primeiro ano na
periferia, muitas das minhas crianças não freqüentaram a Educação Infantil. Por
isso avalio bem a importância de planejar atividades que possam ajudar as
crianças a desenvolver habilidades necessárias ao desenvolvimento da
aprendizagem como um todo. No início do trabalho do ano letivo, procuro
desenvolver noções de lateralidade, percepção espacial e corporeidade, através
de jogos que utilizem muito o corpo. Por exemplo: jogos com bola, jogos com
sucata, jogos cooperativos, de
pega-pega, amarelinha, ciranda de roda e propicio às crianças muitos momentos
em que possam manipular objetos, brincar com as formas, etc, por saber que é
importante para a criança poder vivenciar o concreto e o lúdico. Antes de
começar os traçados das letras fazemos muitas atividades traçando as letras no
chão com giz, com cordas e com massinha de modelar, para só então partir para a
escrita das letras e do nome próprio no caderno. Trabalho sempre com montagem e
desmontagem de caixas e caixinhas para
que possam visualizar as formas. Quando vou introduzir Geometria, trago
materiais que lembram as formas como caixas, bolas e pirâmides para as crianças
manipularem. Proponho que retirem de uma grande caixa, com os olhos vendados,
os objetos e tentem adivinhar do que se trata. Os colegas podem ajudar com
dicas como é redondo, tem pontas, tem lados e o colega vendado pode passar a
mão pelo objeto até identificá-lo. São momentos que considerava importante para
o desenvolvimento de atividades posteriores na alfabetização, mas após a
leitura dos textos percebi que são essenciais para apropriação de certos
conceitos e construção de muitas habilidades necessárias para a percepção da
Geometria e que irão impactar sua aprendizagem ao longo das aprendizagens se
não forem devidamente trabalhadas pelo professor nos anos iniciais.
Para Piaget, a criança constrói seu
aprendizado em interação com o meio e a partir de sua compreensão e percepção
no contato real com os objetos para depois poder representá-los no imaginário.
QUAIS
SÃO OS NOSSOS COMPROVANTES DE MEMÓRIA DOCENTE?
UMA MEMÓRIA ORGANIZADA POR FOTOS SE APRESENTA COMO POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM OU INDICA POSSIBILIDADE DE MANIPULAÇÃO?
Para mim indica possibilidade de aprendizagem porque através dessas memórias revisitamos o passado docente e avaliamos nossa atuação enquanto atores de um tempo de aprendizagem. Através das memórias fotografadas conseguimos trazer de volta o tempo para um diagnóstico da nossa prática, ao mesmo tempo em que refletimos sobre o nosso trabalho e suas conseqüências. Penso que uma memória fotográfica, devidamente organizada pode me servir como instrumento de auto- avaliação ao mesmo tempo em que guarda minha memória afetiva.
O TEMPO
O TEMPO PARA O PROFESSOR NA ATUALIDADE
Para o professor na atualidade, o tempo de sala
de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar
atividades que se destinam a preencher a carga horária? Sim ou não? Por quê?
Sim. Em
muitos casos o professor na atualidade continua sendo ainda aquele que corre
com o tempo para administrar conteúdos e mais conteúdos que precisam ser
cumpridos dentro de uma carga horária específica e de um ano letivo que
corresponda a 200 dias letivos. Então é uma corrida contra o tempo. Porque de
acordo com o texto lido “somos conteúdistas, privilegiamos o conhecimento
técnico-científico desvinculado do real...”Não levamos em conta, muitas vezes,
que a própria comunidade onde estamos inseridos é uma sala de aula, pois o
aprendizado não se dá somente nos espaços escolares. Vivemos inseridos em uma
cultura que nos ensina, dela somos aprendizes e nos dá a verdadeira formação
para a vida. A sala de aula é simplesmente o local de encontro dessas culturas
individualizadas que interagem tanto entre si. Dessa forma o aprendizado
precisa ultrapassar o tempo e o espaço da escola. Principalmente na atualidade,
onde vivemos inseridos em um mundo totalmente conectado e estamos em contato
mesmo fora do ambiente da escola e sendo assim, o professor tem contato em
redes sociais com as famílias, com os colegas e com os próprios alunos que
muitas vezes nos chamam para algum esclarecimento ou para algum diálogo sobre
determinado texto lido e compartilhado, proporcionando dessa forma um momento
de aprendizado fora do contexto escola como espaço físico e sim virtual.
O QUE É O CÉU?
• Para alguns cientistas , o céu é um espaço infinito , onde
os astros e estrelas se movem, e de acordo com o dicionário, céu
é um substantivo masculino; um espaço visível pelo homem e limitado pelo
horizonte; o firmamento; o ar, a
atmosfera que rodeia a Terra.
Em presença de atmosfera,
durante o dia, o céu terrestre mostra-se azulado, e a dispersão da luz ofusca
os demais astros celestes à exceção do sol e da lua, não sendo aqueles visíveis
no céu durante o dia, portanto.
•Em ausência de atmosfera o
céu mostra-se negro, e nele destacam-se nitidamente as estrelas e demais
astros.
• Por sua
grandiosidade, o céu esteve presente nas mais diversas religiões e
mitologias. Céu bíblico: Há vários céus que são mencionados na Bíblia.
Há ainda o céu
onde se encontra o trono de Deus,
onde Ele e os anjos habitam.
OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
SOBRE OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Trabalho com o primeiro ano e com o quinto ano,
do Ensino Fundamental. Com as duas turmas prefiro trabalhar sempre com o
concreto, através de manipulação de objetos de contagem, ábacos, material
dourado e materiais como palitos e tampinhas. Sempre inicio os trabalhos de
introdução da adição com a idéia de juntar, separar e juntar novamente, com o primeiro
ano, brincamos muito com tampinhas e palitos até que as crianças dominem bem a
relação número_ quantidade. Considero muito importante a construção dos números
através de histórias e sempre aproveito a hora do conto para introduzir
conceitos e quantidades. Dessa forma aproveitei o livro “E o Dente ainda doía”da
autora Ana Terra. Após ler a história, dialogar sobre o texto para desenvolver
a oralidade e contextualizar com outros conteúdos, como Cuidados com os dentes,
escovação, etc. Gosto muito desse livro
e desde que o recebi pela projeto do ITAU no início do ano de 2015
costumo utilizá- lo como recurso didático. Construímos painéis com os números e
os personagens e coloco nas paredes da sala para consulta pelas crianças,
quando vão fazer seus registros numéricos. Bem, após essa contextualização
trabalhamos muito com contagens de materiais como tampinhas e palitos. Quando
quero construir as dezenas trabalho com os desenhos das mãozinhas das crianças,
onde contam de 5 em 5, de 10 em 10 e de 20 em 20 ( segundo a sugestão de um
pequeno de 7 anos que propôs: - profe, eu e a Sophia contamos nossos dedos das
mãos e dos pés, juntinhos. Pode, né? Né que 20 +20 é 40? Para trabalhar as
ideias de juntar, utilizamos muito as tampinhas e os palitos. Também gosto de provocar
os alunos perguntando quantas tampinhas ou palitos eu tenho na mão? Quero
completar 10. Quantas preciso colocar para completar 10? Quando vou ensinar o
algoritmo, gosto de utilizar o quadro- valor- de- lugar. Combino com as
crianças que vamos colocar a continha na casinhas das dezenas e unidades e
somamos primeiro as unidades depois as dezenas. Até mesmo com o quinto ano,
trabalho com o Q.V.L. pois acho importante verbalizar as operações utilizando
os padrões, unidades, dezenas, centenas, etc. Para registro de números também é
importante.
MUILTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
SOBRE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Quando inicio os estudos de multiplicação e
divisão com minha turma de quinto ano, sempre procuro trabalhar a construção da tabuada, de forma
lúdica e proporcionando algumas competições, que chamo de olimpíadas da
tabuada. O vencedor é premiado com uma caixa de bombom! E durante todo o ano
letivo gosto de trabalhar muito com jogos, com situações- problemas envolvendo
a multiplicação e a divisão. Eu sempre me questionei quanto ao uso das
continhas prontas no quadro, do tipo “arme e efetue” porque não vejo em que
isso vai acrescentar para a aprendizagem da criança. Claro que em alguns
momentos e dentro das resoluções de problemas se pode fazer uso dos algorítimos
por ser mais rápido, porém vejo com muito melhor qualidade as estratégias
usadas para se resolver. Gosto muito de questionar os alunos sobre o que
pensaram ao resolver determinado problema. Sempre buscamos resolver de outras
formas também. A divisão, em algumas vezes trabalhei muito com a idéia de ir
tirando uma quantidade da outra. Ou questionando quantas vezes uma quantidade
“cabe” dentro da outra. E sempre possibilito o exercício através de desenhos, de
forma mais concreta porque apesar de estarem no quinto ano ainda precisam
‘visualizar a situação”. Algumas vezes dramatizamos uma situação, como por
exemplo para expressões numéricas simples e usamos tampinhas para multiplicar ou dividir.
EXPERIMENTOS
O FAZER CIENTÍFICO
O que pode fazer um aluno gostar de fazer Ciência? Isso é o que sempre me perguntava. Porém, agora eu sei que a criança gosta de fazer experiências. Em minha turma de primeiro ano achei interessante o quanto os alunos se divertiram com uma aula em que desenharam a si mesmos deitados no chão, fazendo o contorno do corpo do colega e depois tentando desenhar como poderia ser o corpo por dentro, com os orgãos que ficavam dentro da barriga e com os demais responsáveis pela respiração e o coração. Fiz com os alunos um esquema dos pulmões com canudos e balões. Eles adoraram!Acredito que jamais vão esquecer desses momentos.
O que pode fazer um aluno gostar de fazer Ciência? Isso é o que sempre me perguntava. Porém, agora eu sei que a criança gosta de fazer experiências. Em minha turma de primeiro ano achei interessante o quanto os alunos se divertiram com uma aula em que desenharam a si mesmos deitados no chão, fazendo o contorno do corpo do colega e depois tentando desenhar como poderia ser o corpo por dentro, com os orgãos que ficavam dentro da barriga e com os demais responsáveis pela respiração e o coração. Fiz com os alunos um esquema dos pulmões com canudos e balões. Eles adoraram!Acredito que jamais vão esquecer desses momentos.
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