Marcadores

sábado, 21 de novembro de 2015

A ALFABETIZAÇÃO COMO UM PROCESSO SOCIAL

    Aprender é um processo em que muitos aspectos estão envolvidos, muitos conhecimentos prévios são necessários para que o aprender seja concretizado e o educador precisa estar atento nesse processo que se inicia muito antes das crianças chegarem nas salas de aula.Hoje se sabe, graças as contribuições de Emília ferreiro e de Jean Piaget, que sa crianças tem um papel muito ativo na própria aprendizagem, na verdade elas constroem seu próprio conhecimento, mediado pelo meio e pelo professor. As crianças tem em si um grande potencial e quando esse potencial é aproveitado desde o berço, oferecendo para a criança acesso as leituras e lendo para elas, fácil lhes será o aprendizado. Sabemos que todas tem condições de aprender, mas nem todas tem as mesmas oportunidades para aprender. Por isso um ambiente rico, alfabetizador auxilia e muito esse processo com as crianças, principalmente aquelas oriundas de um ambiente onde não tiveram muito contato com materiais de leitura ou cujas famílias não mantem esse hábito.Hoje se sabe , graças as pesquisas de Emília Ferreiro que não se devem pensar em métodos, mas sim em como as crianças aprendem, como as crianças pensam a escrita e sobre a escrita, como as crianças interagem com esse objeto nas etapas do conhecimento 

.Segundo Emília Ferreiro, os níveis/fases da escrita são:


Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:· Diferenciar entre desenho e escrita.· Utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras.· Reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato comas formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita.
Percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.

Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:
*Silábico
-a criança compreende que as diferenças na representação escrita estão relacionadas com o “som” das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes ou vogais ou letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras. 
*Silábico-Alfabético
 -convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábicas e alfabéticas e a criança pode escolher as letras, ou de forma ortográfica ou fonética.

Nível Alfabético- a criança agora entende que:

-A sílaba não pode ser considerada uma unidade e pode ser separada em unidades menores.
-A identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas.
-A escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.
http://fernandalapenda.blogspot.com.br/2012/03/os-estudos-de-emilia-ferreiro-e-sua.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário