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sábado, 28 de novembro de 2015

                             O BRINCAR NA INFÂNCIA E NA EDUCAÇÃO INFANTIL
    Nossas memórias estão impregnadas do brincar. É natural pois trazemos a infância dentro de nós apesar de fazermos questão de não nos lembrarmos. Penso que nós educadores nunca deveríamos esquecer nossa infância. Somente assim poderíamos trazer o lúdico para dentro da sala de aula, para o pátio da escola e para todos os espaços de aprendizagem na escola.Posso não lembrar com muita clareza dos meus anos escolares, mas de brincadeiras vivenciadas com os amigos sim, dessas eu lembro com prazer e com que nitidez na memória, apesar de tantos anos transcorridos. Acredito que jamais vamos esquecer as brincadeiras de roda da infância. Para mim não havia melhor brincadeira que “a linda rosa juvenil” com seus personagens maravilhosos;  um lindo rei, a bruxa má e a rosa que, eu acho, era uma princesa.
    Lembro com saudade do brincar com minhas panelinhas, com as bonecas, e dos momentos de brincar na pracinha da escola. Não há como separar a brincadeira do ser criança. E não há como separar o brincar da educação infantil. É através do brincar que a criança constrói seus papeis sociais. Na representatividade do brincar a criança consegue lidar com suas dificuldades, com suas fantasias, ressignificando suas experiências menos felizes e trabalhando suas emoções de forma positiva.
   O brincar proporciona para a criança uma interação com o próprio corpo que é importante para seu desenvolvimento físico, psíquico, social e cognitivo pois desperta habilidades e potencialidades essenciais para o seu aprendizado.
   Na minha opinião o brincar é tão importante que deveria fazer parte do currículo. Como uma disciplina, como português, matemática e ciências. Deveríamos ter a interdisciplina do brincar! Mas o brincar deveria ser livre. Cada um escolhendo do que gostaria de brincar e com o quê gostaria de brincar, como foi mostrado no filme ‘CARAMBOLA, O BRINCAR ESTÁ NA ESCOLA”.

   

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