O BRINCAR NA
INFÂNCIA E NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Nossas memórias estão impregnadas do brincar. É natural pois trazemos a
infância dentro de nós apesar de fazermos questão de não nos lembrarmos. Penso
que nós educadores nunca deveríamos esquecer nossa infância. Somente assim
poderíamos trazer o lúdico para dentro da sala de aula, para o pátio da escola
e para todos os espaços de aprendizagem na escola.Posso não lembrar com muita
clareza dos meus anos escolares, mas de brincadeiras vivenciadas com os amigos
sim, dessas eu lembro com prazer e com que nitidez na memória, apesar de tantos
anos transcorridos. Acredito que jamais vamos esquecer as brincadeiras de roda
da infância. Para mim não havia melhor brincadeira que “a linda rosa juvenil” com
seus personagens maravilhosos; um lindo
rei, a bruxa má e a rosa que, eu acho, era uma princesa.
Lembro com saudade do brincar com minhas panelinhas, com as bonecas, e
dos momentos de brincar na pracinha da escola. Não há como separar a
brincadeira do ser criança. E não há como separar o brincar da educação
infantil. É através do brincar que a criança constrói seus papeis sociais. Na
representatividade do brincar a criança consegue lidar com suas dificuldades,
com suas fantasias, ressignificando suas experiências menos felizes e trabalhando
suas emoções de forma positiva.
O brincar proporciona para a criança uma interação com o próprio corpo
que é importante para seu desenvolvimento físico, psíquico, social e cognitivo
pois desperta habilidades e potencialidades essenciais para o seu aprendizado.
Na minha opinião o
brincar é tão importante que deveria fazer parte do currículo. Como uma
disciplina, como português, matemática e ciências. Deveríamos ter a
interdisciplina do brincar! Mas o brincar deveria ser livre. Cada um escolhendo
do que gostaria de brincar e com o quê gostaria de brincar, como foi mostrado
no filme ‘CARAMBOLA, O BRINCAR ESTÁ NA ESCOLA”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário