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domingo, 9 de julho de 2017

PROJETOS DE TRABALHO







Gostei muito desse vídeo, explica muitas questões sobre o tema que não haviam ficado claras  para mim,  após a leitura. da obra de Fernando Hernández.


                                              https://www.youtube.com/watch?v=wLKsf-xpI5Q







PROGRAMAS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS


    A minha Escola é contemplada pelos programas PDDE , PDE, mas não consegui informação sobre o Programa Nacional de Fortalecimento de Conselhos Escolares. Sei que a principal dificuldade desses recursos são a burocracia, pois quando há troca de gestão se tem que esperar muito tempo até a regularização e nesse ínterim as demandas continuam a exigir respostas. A questão dos valores a receber por aluno também são mínimos, para a merenda escolar por exemplo, apesar de nossa escola ter muitos alunos de periferia e oriundos de famílias carentes. No meu entender, reconheço que o que muitas vezes nos falta é o conhecimento sobre todos os direitos e as política públicas que possam favorecer a educação como um todo, que poderiam nos ajudar na prática educativa e consequentemente ao nosso aluno. O que nos apresentam muitas vezes são papéis e mais papéis para assinar sem que realmente saibamos o que significam e até mesmo nas construções coletivas fica a dúvida: será que é realmente implantado no contexto da Escola, o que se coloca no papel?
    Com respeito ao Programa de Fortalecimento de conselhos Escolares seria bem interessante que as comunidades escolares possam ser auxiliadas na compreensão de seus direitos e se empoderar no sentido de poder deliberar sobre as tomadas de decisão no âmbito escolar e que efetivamente resultassem em benefícios para o aluno e o fazer pedagógico.Muitas vezes não sabemos onde foram utilizados os recursos recebidos, ou se sabemos, nem sempre é utilizado onde deveria ser. se um dos objetivos é "ampliar a participação da comunidade escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas." ( Dourado, 2007 p. 935 )


REFERÊNCIAS:


DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: Limites e Perspectivas, 2007 p.935.


RELATÓRIO FINAL

RELATÓRIO SÍNTESE SOBRE A FINALIZAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM
VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS

Essa proposta de trabalho foi realizada com o primeiro e com o quinto ano. Após as disparedas das questões norteadoras das pesquisas e escolhidas aquelas que fariam parte desse momento do trabalho, saímos em busca do material que iríamos utilizar e as fontes de pesquisa para o trabalho. Foram realizadas pesquisas no laboratório de informática e também em livros. Também foram coletados materiais em casa seja da internet ou de livros e revistas, que pudesse nos ajudar a encontrara as respostas para nossas questões. Conhecemos a diversidade e o modo de vida de muitas famílias em variadas regiões do Brasil e nas zonas rurais , o seu trabalho, seu modo de vida e sua fonte de renda. As diversas festas familiares e regionais, como as folclóricas, por exemplo: O Bumba- meu- boi, que por sinal conta a história de uma família. Das famílias que se sustentam através das exposições de suas artes, como a argilogravura, obtivemos o conhecimento sobre o barro e a secagem das peças. Sobre o autor Monteiro Lobato se percebe que tem o perfil do regionalismo em suas obras e o Sítio do Picapau Amarelo, além do cenário rural, nos traz as riquezas do imaginário popular, personificadas em suas figuras folclóricas e familiares, o que ajudou os alunos a elaborarem conceitos para seus esquemas e resumos facilitando sua compreensão sobre as famílias e suas diversas configurações. Para o primeiro ano, ainda estamos em andamento com o projeto de aprendizagem, buscando as respostas para nossas questões sobre o nascimento e crescimento das plantinhas. Sobre o bolo já compreenderam na prática o que o faz crescer e a sua matéria- prima (fizeram em sala de aula o bolo da Tia Nastácia) construindo a receita através de desenhos e aprenderam uma unidade de medida: a lata. Na horta que plantaram estão observando diariamente o crescimento das plantinhas que semearam e das mudinhas que plantaram. Eles aprenderam sobre os cuidados com as plantas e todos os dias um grupinho é selecionado para regar, tirar as plantinhas invasoras e verificar se tem bichinhos atacando, fazendo assim saídas de campo, com seus caderninhos para fazer suas “anotações” sobre o que é observado. Há muitos conceitos hoje sobre esse processo, porém para Hernández, (1998 )

Esse processo é o que, com nomes diferentes, preocupa, na atualidade, àqueles que consideram que se deva repensar e reinventar a escola se quisermos oferecer possibilidades de construção da própria identidade como sujeitos históricos e como cidadãos ( e não só de aprender “ conteúdos” ) àqueles que acedem a ela. Uma construção que tem presente as relações que os indivíduos estabelecem com as diferentes experiências culturais e , em especial, com os conhecimentos que podem ter relevância para eles e elas, numa época em mudança, como a que estamos vivendo. Sem esquecer que a Escola, se reinventada,  pode favorecer que as pessoas que sofrem diferentes formas de exclusão e discriminação encontrem um “ lugar” a partir do qual possam escrever sua própria história.( Hernàndez, 1998,p.16)RELATÓRIO SÍNTESE SOBRE A FINALIZAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM
VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
Essa proposta de trabalho foi realizada com o primeiro e com o quinto ano. Após as disparedas das questões norteadoras das pesquisas e escolhidas aquelas que fariam parte desse momento do trabalho, saímos em busca do material que iríamos utilizar e as fontes de pesquisa para o trabalho. Foram realizadas pesquisas no laboratório de informática e também em livros. Também foram coletados materiais em casa seja da internet ou de livros e revistas, que pudesse nos ajudar a encontrara as respostas para nossas questões. Conhecemos a diversidade e o modo de vida de muitas famílias em variadas regiões do Brasil e nas zonas rurais , o seu trabalho, seu modo de vida e sua fonte de renda. As diversas festas familiares e regionais, como as folclóricas, por exemplo: O Bumba- meu- boi, que por sinal conta a história de uma família. Das famílias que se sustentam através das exposições de suas artes, como a argilogravura, obtivemos o conhecimento sobre o barro e a secagem das peças. Sobre o autor Monteiro Lobato se percebe que tem o perfil do regionalismo em suas obras e o Sítio do Picapau Amarelo, além do cenário rural, nos traz as riquezas do imaginário popular, personificadas em suas figuras folclóricas e familiares, o que ajudou os alunos a elaborarem conceitos para seus esquemas e resumos facilitando sua compreensão sobre as famílias e suas diversas configurações. Para o primeiro ano, ainda estamos em andamento com o projeto de aprendizagem, buscando as respostas para nossas questões sobre o nascimento e crescimento das plantinhas. Sobre o bolo já compreenderam na prática o que o faz crescer e a sua matéria- prima (fizeram em sala de aula o bolo da Tia Nastácia) construindo a receita através de desenhos e aprenderam uma unidade de medida: a lata. Na horta que plantaram estão observando diariamente o crescimento das plantinhas que semearam e das mudinhas que plantaram. Eles aprenderam sobre os cuidados com as plantas e todos os dias um grupinho é selecionado para regar, tirar as plantinhas invasoras e verificar se tem bichinhos atacando, fazendo assim saídas de campo, com seus caderninhos para fazer suas “anotações” sobre o que é observado. Há muitos conceitos hoje sobre esse processo, porém para Hernández, (1998 )

Esse processo é o que, com nomes diferentes, preocupa, na atualidade, àqueles que consideram que se deva repensar e reinventar a escola se quisermos oferecer possibilidades de construção da própria identidade como sujeitos históricos e como cidadãos ( e não só de aprender “ conteúdos” ) àqueles que acedem a ela. Uma construção que tem presente as relações que os indivíduos estabelecem com as diferentes experiências culturais e , em especial, com os conhecimentos que podem ter relevância para eles e elas, numa época em mudança, como a que estamos vivendo. Sem esquecer que a Escola, se reinventada,  pode favorecer que as pessoas que sofrem diferentes formas de exclusão e discriminação encontrem um “ lugar” a partir do qual possam escrever sua própria história.( Hernàndez, 1998,p.16)

A PARTICIPAÇÃO COLETIVA



    A participação coletiva também é uma construção porque se a escola possibilita a democracia, a comunidade deve receber a democracia como uma possibilidade de construir seu espaço. Quantas vezes a comunidade é chamada a participar nos conselhos de classe e não comparece? Um conselho de classe é o momento mais importante da vida do aluno pois naquele momento se está fazendo um diagnóstico de sua aprendizagem, aferindo e levantando dados que serão importantes para as próximas etapas da aprendizagem do aluno e por que tantos pais consideram mais importante os seus afazeres do que a vida escolar de seu filho? Sempre se percebe que os pais participativos na escola são aqueles que temm os filhos mais participativos nas questões de turma também.Penso que isso também envolve uma tomada de decisão e um desacomodar- se de si mesmo que pode mesmo vir de um círculo vicioso pois percebemos famílias que repetem padrões de reprovação e evasão por parte de muitos de seus membros e os professores mais antigos podem comprovar isso quando na escola aparecem pais que evadiram no passado, em função do fracasso escolar trazendo seus filhos para estudar na escola e os colegas antigos dizendo: não gosta de estudar? "Ah, dei aula para a mãe dele, era a mesma coisa!" Ou "Naquela família nem adianta! Os irmãos mais velhos eram a mesma coisa!"Precisamos empoderar esses sujeitos para que sintam que podem vencer e que aprender é um direito a ser conquistado também.

ANÁLISE DOS BLOGS



                                                MINHAS ETERNAS DIFICULDADES

    Sempre gostei de ler, escrever, estudar. Por que então sou tão resistente ao estudo on line? Claro, tirando os fatos de que ficar sem internet por um bom tempo e ficar com o note danificado sem ter condições de pagar o conserto, também nos impedem de focar nos estudos e entregar as tarefas em dia, há também aquela burrice tecnológica que só os nascidos no século passado podem compreender. Quanta dificuldade para postar trabalhos! Quantas vezes os trabalhos estão prontos no caderno e não consigo, digitar, postar ou utilizar os meios disponíveis para entregar a tarefa? E quanta resistência! Cheguei a conclusão de que procrastinar é meu carma. Enquanto tantas pessoas afirmam que com a tecnologia tudo é mais fácil e rápido eu aqui continuo achando tudo mais difícil e demorado, pois muitas vezes perco um dia inteiro por ser lenta demais seja para digitar ou para encontrar os lugares certos das postagens. Bom, mas para a escrita é muito bom o fato de poder analisar e nos reconhecermos também no espaço do outro, porque muitas vezes as nossas dúvidas também são as dúvidas dos outros. E o quanto é gratificante ver o crescimento do colega em suas aprendizagens e também ouvir do colega sobre o nosso crescimento como aprendiz.
   

GESTÃO ESCOLAR


                                O QUE CARACTERIZA UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA?

    Segundo o vídeo de Vítor Paro é a identidade de uma escola que nos possibilita saber se ela é democrática ou não. A forma como se processam as tomadas de decisão nessa escola nos mostram se é gerida e construída através do coletivo. Se ela possui os elementos que compõem uma gestão democrática, descentralizada e construída no coletivo, onde todos seus componentes participam através de associações e agremiações que auxiliam na tomada de decisões e nas construções das normas vigentes ela é democrática e está construindo cidadãos em suas salas de aula. Mas o que se percebe, muitas vezes é que se a gestão é democrática e abre seu espaço para a comunidade, essa muitas vezes não exerce seus direitos de participação nas reuniões, seja por falta de tempo ou descaso, o fato é que muitas vezes nos conselhos participativos temos um número insignificante de pais para deliberarem sobre a aprendizagem de seus filhos. Há também professores autoritários, que não abrem o espaço de sua sala de aula para as discussões nas reuniões docentes e se recusam a mudar suas atitudes, como por exemplo não levarem em consideração o desejo do aluno. Em tempos de internet, ainda há mestres do quadro, giz e caderno. Se os tempos mudaram, é certo que os alunos também mudaram. E o que atraía os alunos de décadas atrás com certeza não mais atrai os alunos da atualidade. E muitos professores não se dão conta desse detalhe importante: o aluno aprende se for motivado, se quiser aprender. E nossas aulas são atrativas? Há que se repensar o cotidiano da educação. Pois o processo de ensino aprendizagem se dá com o aluno, o meio e o professor.

INDICADORES DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E GESTÃO PATRIMONIALISTA
Gestão democrática
Gestão patrimonialista
UTILIZAÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO PÚBLICO

UTILIZAÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO PRIVADO

EXISTÊNCIA DE INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL DO PODER NA GESTÃO DA ESCOLA

CRITÉRIOS PESSOAIS E/OU PARTICULARISTAS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

ACESSO DA COMUNIDADE ESCOLAR ÀS DECISÕES NA GESTÃO DA ESCOLA

INEXISTÊNCIA DE INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL DO PODER NA GESTÃO DA ESCOLA

TRANSPARÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS

DISPARIDADE ENTRE AS DECISÕES E A REALIDADE SOCIAL DA ESCOLA

ACESSO À INFORMAÇÃO PELA COMUNIDADE ESCOLAR

UTILIZAÇÃO PESSOAL E/OU PRIVADA DE INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO ADMINISTIVA, FINANCEIRA E PEDAGÓGICA DA ESCOLA

MEDIAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ESCOLA

AUSÊNCIA DE MEDIAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE A ESCOLA E ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS DO SISTEMA DE ENSINO

CRITÉRIOS IMPESSOAIS, OBJETIVOS E UNIVERSAIS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

UTILIZAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA PARA OBTER ACESSO PRIVILEGIADO ÀS DECISÕES

EQUIVALÊNCIA ENTRE DECISÕES E REALIDADE SOCIAL DA ESCOLA


AUSÊNCIA DE TRANSPARÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS


BUROCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO


QUADRO BASEADO EM: BATISTA, Neusa Chaves (2002). Democracia e Patrimonialismo: dois princípios em confronto na gestão da escola pública municipal de Porto Alegre. POA/UFRGS/PPGS (Dissertação de Mestrado)


https://moodle.ufrgs.br/mod/assign/view.php?id=1220046- tarefa



sábado, 8 de julho de 2017

REFLEXÕES

                                                   

                                                   CADÊ O TEMPO PARA REFLETIR?
 

Que o tempo não engula nossas melhores inspirações! Que o tempo não nos cale as perguntas e não nos tire a vontade de questionar! Estou um pouco nostálgica e talvez angustiada. Quanto mais reflito na aprendizagem, mais me entristeço. Como se minha profissão, apesar de ser minha maior alegria se torne também uma grande tristeza por sentir-me sem a valorização que mereço, por não ter os recursos que meus alunos merecem e porque em muitas salas de aula pelo país os alunos estão amordaçados! Que lutas se travam por um tempo novo, onde as mordaças não existam?


DÚVIDAS E CERTEZAS

                                                               

                                          A PESQUISA E OS MAPAS CONCEITUAIS

    Para desenvolver meu projeto com o quinto ano, foram consideradas as seguintes questões de pesquisa: O que é família? Como nascem as pessoas? Quais os ciclos do planeta Terra? Diante disso todos precisaram lançar mão de pesquisas e coletar informações em livros e sites, que trouxeram para a sala de aula a fim de sanar suas dúvidas e fortalecer suas certezas temporárias ou descartá-las. Nessa etapa do processo elaboramos esquemas e resumos, primeiramente nos grupos e depois fazendo a retomada em grande grupo, momento em que eu aproveitava para fazer intervenções. Interessantes foram as discussões sobre família, pois estávamos em meio ao projeto da escola sobre a família e muitas questões surgiram em torno da ideia que se tem de família. na nossa comunidade há muito a ausência da figura paterna e uma das questões que surgiram partiu de uma aluna que tinha seu pai preso por tráfico de drogas, o que se tornou uma fonte de renda para muitas famílias da região e como nossos alunos estão inseridos nesse contexto, não há como fugir a esses debates.Muito conversamos sobre o trabalho das famílias e sua subsistência, onde vimos nas regiões mais pobres do país, famílias que encontra na arte da argilogravura o sustento de seus membros e passam de pai para filho essa cultura.



ESCOLA PÚBLICA




                                                            "MOMENTO SOMBRIO"

    Uma expressão que me chamou a atenção no vídeo com a palestra do professor Carlos Roberto Jamil Cury, foi essa que coloquei como título da minha reflexão de hoje. A escola pública está vivendo um momento tenso em razão do momento político em nosso Estado e no País. Não há como não refletir sobre isso quando se fala em Escola Pública. A escola, por ser um espaço onde muitas ideias se cruzam é um espaço de construção de saberes e nossas escolas estão deixando a desejar quando formaram mentes incapazes de preservar o pensamento democrático e a proteção às Políticas  Públicas que visam a formar cidadãos conscientes de seus direitos e cumpridores de seus deveres sociais. A história da educação no Brasil nos traz informações de que muito se lutou pela implantação e agora se luta para preservar suas conquistas. o professor da escola pública é prejudicado porque não se cumpre os projetos e as demandas criadas para melhorar sua condição. Não é bem remunerado e isso o esgota fisicamente e mentalmente pois precisa cumprir muitas horas de trabalho para que possa se manter e manter sua família.Além disso, a realidade precária das escolas que não permitem ao professor um bom desempenho de sua função e os recursos escassos para um bom desempenho propicia ao fracasso de seus alunos e consequentemente ao seu próprio fracasso. Muitas conquistas estão correndo o risco de nem serem implantadas, mesmo após quase vinte anos de sua criação e isso gera uma insegurança muito grande no trabalhador da escola pública.Lançando um olhar para a nossa história percebemos que a educação foi uma conquista que demandou muita luta e nos faz questionar: A quem interessa o seu retrocesso?


https://www.youtube.com/watch?v=n61sFnGI2p4



LITERATURA E FAMÍLIA


                                                              MONTEIRO LOBATO

    Quando você precisa trabalhar com temas tão diversos mas que sejam contemplados em um projeto de ensino definido pela escola e ainda dar conta das questões de pesquisa definidas na turma, nada melhor do que o Sítio do Pica-pau Amarelo! Por quê? Porque nada mais atual, eclético e abrangente do que a obra de Monteiro Lobato. Ele soube como integrar temas tão diversos e diversificados em sua obra. No Sítio, temos figuras curiosas e naturalmente incluídas como membros da família, pela vovó, que é também a figura central e matriarcal, fazendo pensar que muitas crianças hoje em dia são criadas pela avó, que é também provedora da família.





                   

PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO
METAS
OBJETIVOS
- Levantar as questões de pesquisa na turma, realizando o inventário dos conhecimentos da turma, levando em conta seus centros de interesse, com a finalidade de construir um projeto de aprendizagem;
- Elaborar o diário de bordo levantando as dúvidas e certezas, as certezas provisórias e a organização das ideias e as coletas de informações;
- Pesquisar conceitos através de leituras deleite e leituras para coleta de informações;
- Esquematizar os conceitos aprendidos e socializar os temas através de elaboração de um mapa conceitual simplificado e de forma coletiva.
               PERÍODO DE REALIZAÇÃO
- Maio e junho de 2017;
DESENVOLVIMENTO DAS METAS
- Após explicar para a turma sobre o significado de um projeto de aprendizagem foi proposto que os alunos fizessem perguntas das quais gostariam de encontrar as respostas. Que não se preocupassem em responder mas em perguntar. Nesse momento surgiram então as mais diversas perguntas, perguntaram de tudo. O que motivou bastante diversão nas turmas. Digo turmas porque realizei a mesma proposta com o primeiro e com o quinto ano.
Como estávamos em meio a um projeto solicitado pela direção em que fosse trabalhado o tema literatura e família acabei escolhendo  entre as questões de pesquisa propostas aquelas que pudessem ser contempladas dentro do projeto de estudos da escola. Ficaram então as seguintes questões; Para o quinto ano – O que é família? – O que é Planeta Terra? – O que é trabalho? E para o primeiro ano: - O que é família? – Como nascem as plantas? Por que o bolo cresce? Nas duas turmas foi feita a questão sobre família apesar de o tema ter surgido originalmente de uma questão proposta por uma menina do quinto ano, em que a mesma qustionou: Por que meu pai está preso e minha mãe me deu um padrasto? A pergunta no primeiro momento chocou a turma e ficamos em silêncio por um momento. Depois de me recuperar do susto, propous a turma que conversassemos sobre todas as suas famílias e como eram configuradas. Respondi a aluna que eu não sabia responder a sua pergunta mas que iríamos pesquisar e tentar compreender como as famílias se formam e os problemas que enfrentam. Foram utilizadas metodologias de pesquisa e o autor Monteiro Lobato com os personagens do Sítio do Pica- pau Amarelo com as duas turmas, vito que o Sítio é um ambiente onde convivem harmoniosamente muitas personagens diferentes e a figura central é uma avó. Situação comum enfrentada por muitas famílias em nossa comunidade , onde a avó cria os netos, o pai é figura ausente e a mãe muitas vezes envolvida em outros assuntos ou relacionamentos e até mesmo drogatição.  Foram elaborados, em grupo os mapas conceituais, onde foram colocados os conceitos aprendidos. Com o primeiro ano trabalhamos as questões familiares, pesquisamos sobre as diferentes configurações de famílias e para responder as outras duas questões decidimos fazer o bolo da Tia Nastácia e a Horta do Sítio, assim poderíamos observar os processos e aprender. Fizemos o passo a passo da receita em um esquema com desenhos visto que muitos não sabem ainda escrever. E para a compreensão da questão que envolve as plantas estão observando as etapas do crescimento na Horta, fazendo desenhos de cada etapa e tirando conclusões. As próprias crianças realizam a rega diária das hortaliças semeadas e dos temperos.

Sobre o mapa conceitual família, foi elaborado um esquema onde centralizado o vocábulo família e após os conceitos encontrados e inferidos, como por exemplo: Família” é um conjunto de pessoas que se amam, vivem juntos, e nem sempre tem o mesmo sangue”; Família “é uma pessoa que cuida e ama e outras que são cuidadas e amadas; famílias trabalham juntas e vivem juntas, mas nem sempre tem o pai e a mãe, as vezes tem dois pais, duas mães ou só uma vovó.”








PROJETO PEDAGÓGICO EM AÇÃO



                                                      POR QUE PERGUNTAR?

    Ficamos surpresas com a capacidade das crianças de fazer perguntas. Exixte uma fase em que os porquês  disparam a todo momento, tirando a paciência dos adultos. Mas esquecemos que é dessa forma que a criança pequena consegue entender o mundo: questionando a todo momento ela obtém as respostas que precisa para elaborar sua compreensão de mundo. porém , quando chega na idade escolar parece que a criança perde essa espontaneidade de perguntar. A timidez e o medo de errar, ou talvez o medo da repreensão dos professores podem fazer com que a criança mude sua compreensão dos fatos e ela acha errado tantas perguntas, afinal está ali para ouvir o professor e quer aprender através das exposições do professor. Logo se percebe que o desejo de aprender coisas interessantes nem sempre é atendido pelo professor, que na ânsia de passar os conteúdos, serve-se de ferramentas que nem sempre são atrativas para o alun o e sequer despertam sua curiosidade. A prova disso é o quanto as crianças acham chato copiar textos e mais textos do quadro e muitas vezes se sentem entediadas em um espaço onde deveriam sentir- se maravilhadas.






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RELACIONAMENTOS E REDES SOCIAIS



                                                   A FAMÍLIA E AS REDES SOCIAIS


    


    Na atualidade, temos uma ferramenta que nos conecta com o mundo porém nos desconecta do ambiente familiar. Ficamos ausentes nas relações familiares, embora estejamos presentes fisicamente. Nossa proposta de trabalho é questionar até que ponto a família é prejudicada por estar conectada por tanto tempo e se existe diálogo entre seus membros apesar dessa conexão. O que nos faz pensar é: Será que as redes sociais podem ser uma rota de fuga? Até que ponto esse casal está unido em seu casamento? A postura distante apesar de estarem no ambiente do lar quer dizer algo?




http://novotempo.com/audios/files/2014/01/Comportamento_17_1.png -imagem


OS RELACIONAMENTOS NA VIDA ADULTA

                                                 
                                                             SERES SOCIAIS
    
    Somos seres sociais por natureza. Nos relacionamos com o outro desde a formação. No início, com a genitora. Após com as demais pessoas da família, e na sequência de nossas vidas com os segmentos sociais que participamos na vida escolar, grupos religiosos, turma de amigos, colegas de trabalho e na Universidade. Porém ao iniciarmos, na vida adulta os relacionamentos afetivos e formarmos nossa família, encontramos muitas dificuldades pois somos universos diferentes uns dos outros que precisam aprender a conviver. Será essa convivência um desfilar de situações cômodas e harmonizadas? parece que não. muitas dificuldades vão aparecer e nossa capacidade de ser resiliente e sábio ao lidar com essas situações muitas vezes vão ao limite e inúmeros problemas surgem, tornando a vida adulta desafiadora. Hoje temos um enorme desafio que torna mais difícil a harmonia das relações: A INTERNET e as REDES SOCIAIS. O que essas ferramentas que aproximam e globalizam podem causar aos relacionamentos familiares? São esses desafios que iremos estudar nessa proposta de trabalho da Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta. Muitas expectativas! 



https://www.google.com.br/search?q=couple+in+coffee+shop&tbm=isch&tbs=simg:CAQSkwEJyDG-w6D0Ej4ahwELE - imagem

PROJETOS DE APRENDIZAGEM

 
                                 A APRENDIZAGEM PELOS  PROJETOS PEDAGÓGICOS



    Como pensar a aprendizagem sem levar em consideração o ser que aprende e como ele aprende? Eu sempre me questionei nesse sentido e principalmente quando ouvia relatos dos meus colegas sobre os fracassos dos alunos. Sempre me entristeceram esses relatos sobre o fracasso escolar em salas de professores porque achava injusto o fato de nivelarem os alunos e os rotularem como "os que aprendem" e "os que não aprendem", "os esforçados e os preguiçosos". Sempre achei que o aluno não estava errado, errado era o professor que não conseguia despertar em alguns alunos o desejo pelo aprender, o entusiasmo pelos conteúdos ensinados. E hoje, com a experiência dos Projetos Pedagógicos eu percebo onde está o erro. Na verdade, eu não sei se é um erro, porém prejudica o desempenho escolar do aluno a situação de aprendizagem onde se faz dele um mero espectador. penso que os alunos devem ser parte ativa nesse processo. Penso que escolher o que será assunto das aprendizagens desperta no aluno um interesse pelo conteúdo pois esse será parte de seu cotidiano, trazendo respostas a seus questionamentos. De acordo com Léa Fagundes ( ett all , 1999 ) " Não se dá oportunidade ao aluno para qualquer escolha. Não lhe cabe tomar decisões. Espera- se sua total submissão a regras impostas pelo sistema.". Sendo assim, o aluno é considerado um ser que não pensa e é preciso "injetar- lhe" conhecimentos. Quando ele não aceita se submeter ao sistema é considerado inapto e reprovado. Quantos , muitas vezes são expulsos das escolas e fadados ao fracasso? Para fagundes (ett all , 1999 ) " Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses,  seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas.", tomando a meu ver as rédeas de seu aprendizado sentir- se -á motivado e desejoso de aprender.


REFERÊNCIAS:

FAGUNDES, L.,Maçada, D, Sato, ; Aprendizes do futuro, as Inovações Começaram, MEC, 1999.