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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019


                                                                      REFLEXÕES

                                 "O QUE APRENDI? OQUE NÃO APRENDI? COMO APRENDI?

    " Semestre terminando, workshop chegando...momento de rever as aprendizagens...momento de refletir as aprendizagens...e a maior delas, para mim, foi vencer meus medos, minhas limitações e compreender minhas capacidades. Aceitar que sou um potencial a ser desenvolvido! Talvez essa tenha sido minha maior aprendizagem. Eu me conheci, me descobri. consegui trazer a tona muitas fraquezas. Consegui entender que a maior de minhas limitações era pensar que não iria conseguir chegar ao final. Ainda não estamos no final, mas hoje sei que o mais importante não é o final, mas minha caminhada até ele. O que eu aprendi sobre mim mesma é muito maior do que qualquer outro aprendizado, porque o que aprendi sobre mim mesma me capacita a aprender sobre o outro. O que eu não aprendi? Eu não aprendi a desistir. Eu não aprendi a desanimar. Eu não aprendi a deixar que o medo me domine novamente. Como aprendi? Aprendi amando, aprendi compreendendo, aprendi chorando, aprendi sorrindo. Aprendi dando gargalhadas solitárias, frente ao computador, lutando com minhas tentativas de "domar a fera". Aprendi compartilhando. E finalmente compreendi que esse é o caminho. Esse é o PEAD ".

TEXTO DISPONÍVEL EM:

http://lavitamiajoaozinho.blogspot.com/2015/
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Nesse momento de minha caminhada no PEAD, considero- me muito mais aluna do que professora. Estar aprendendo sobre "resistências" é meu maior aprendizado. Sofro desse mal também, também resisto ao que me incomoda e uma das coisas que mais me incomodam é o desinteresse do aluno, motivado pelo fazer comum do professor. E agora isso é minha meta de vida. Tentar aprender mais para poder auxiliar meu aluno, pois esse aluno hoje não se encaixa mais nos modelos formatados para eles. Temos hoje um imenso desafio: O desafio de trazer para nós professores o aprendizado com as plataformas digitais e com as mídias, tornando a sala de aula muito mais interativa e um degrau para outras conquistas. Vejo que as relações pedagógicas passam por esse caminho também e para nós professores não deve haver mais uma parede separando nossa sala de aula de outros ambientes de aprendizagem como por exemplo as mídias, as pesquisas na internet com os computadores e as aulas a distância.


" O desinteresse que "incomoda" nas salas de aula começava a unir o interesse pela cultura midiática que, com a chegada dos computadores aos laboratórios de informática educativa nas escolas, através de programas nacionais, estaduais e até municipais, provocaram desejos mas também resistências ao que os olhos pedagógicos, de professores e alunos começaram a ver . " (BOLL, 2016) .
 Considero que, nós professores, sempre nos sentimos incomodados com o desinteresse percebido nas salas de aula, por alunos que já não se sentiam satisfeitos com o fazer comum na prática pedagógica. O cotidiano escolar com as atividades que apresentava causavam um certo mal estar em alguns professores que buscavam nas pesquisas, melhorar a qualidade de suas aulas e de melhorar recursos pedagógicos. Nesse sentido, a informática nos chegou, no primeiro momento, como uma excelente ferramenta para tornar atrativa as tarefas escolares, principalmente pela possibilidade de explorar jogos e exercícios mais desafiadores que pudessem tornar mais lúdicas as nossas salas de aula.Porém, paralelo a isso surgiram muitos questionamentos, o medo do novo, a dificuldade de dominar ferramentas, para nós até então desconhecidas. Surgiram muitas expectativas e boatos, como o de que os professores perderiam o seu espaço no cotidiano escolar, que seriam substituídos por computadores, etc. Esse medo,  por muito tempo, manteve professores longe desses novos desafios, mas muitos corajosos se aventuraram a conhecer as tecnologias que se apresentavam, mas então percebemos que nossas escolas públicas, embora muitas tenham laboratório de informática equipados, não disponham de abertura e acesso a internet, para os alunos e professores utilizarem, por não haver manutenção dessas máquinas. O que então nos resta atualmente? Compreender que nós professores podemos criar uma relação pedagógica utilizando-nos desses recursos tecnológicos, quando a eles temos acesso. Relação que sempre tememos, porém como sujeitos atuantes na educação devemos vencer. A educação a distância pode nos servir como um recurso a mais em nossa prática, como uma extensão de nossa sala de aula, se a ela dermos acesso. Por enquanto nos servimos da educação a distância como um excelente meio de formação dos profissionais da educação, apesar de todos os problemas que enfrentamos, sabemos que não há mais o que temer, mas há muito o que aprender.




BOLL, C.I. SABEDORIA DIGITAL E INFORMÁTICA EDUCATIVA MÚLTIPLOS “eus” CONTEMPORÂNEOS ENUNCIANDO NUMA MESMA REDE DIALÓGICA. In Educação a distância.../ org. Mill, Reali. São Carlos: EdUFSar, 2016.



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