POSTAGEM 08
ENDEREÇO: Marcadores: #PRIMEIRASEMANADEOUTUBRO/2018; S.I.CULTURA DIGITAL E MÍDIAS MÓVEIS NA EDUCAÇÃO
DATA: 2018/2
REVISITANDO "O TEMPO"
"Vivemos inseridos em um mundo totalmente conectado e estamos em contato, mesmo fora do ambiente da escola e sendo assim, o professor tem contato em redes sociais com as famílias, com os colegas e com os próprios alunos que muitas vezes nos chamam para algum esclarecimento ou para algum diálogo sobre determinado texto lido e compartilhado, proporcionando dessa forma um momento de aprendizado fora do contexto escola comoespaço físico e sim virtual".
Escrevi esse texto antes do estágio. Durante meu estágio busquei compreender o conceito de sala de aula invertida, que nos foi apresentado pela professora Cíntia na Interdisciplina Cultura Digital e Mídias Móveis na Educação, com a finalidade de inserir novas metodologias na minha prática. Essa metodologia nos propicia controlar o tempo em que podemos estar com nossos alunos e que esse tempo pode ser estendido para que haja uma conexão maior com a aprendizagem. Podemos continuar diálogos iniciados em aula ou mesmo propor um debate, assistir determinado vídeo que poderá se tratar do conteúdo a ser trabalhado na próxima e dessa forma otimizar o tempo. Esse contexto dá qualidade as relações pedagógicas. Quando me foi proposta uma releitura de minhas postagens pelo Seminário Integrador, não pude deixar de refletir sobre as relações construídas na prática pedagógica e que fatalmente acabam nos conectando fora dos espaços escolares. Sobre isso não há o que debater, não há como se furtar a essas relações, mas o que vemos hoje é que o ambiente da sala de aula já é um ambiente estendido ao virtual, pois muitas vezes nos comunicamos com nossos alunos, passando tarefas ou mesmo retirando dúvidas através de email ou dos chats, proporcionados pelas redes sociais. Para mim isso foi natural, na comunicação com meus alunos do quinto ano pois temos um grupo da turma, que se tornou como um espaço virtual de nossa sala de aula, ao qual utilizo gravando áudios e até vídeos, explicando o que ficou pendente do conteúdo ou orientando tarefas de casa, de forma informal, porém didática porque faz parte de nossa relação didática. Extrapolamos a sala de aula e isso é uma realidade da Escola frente às tecnologias. Informalmente ou intencionalmente essa relação se mostra evidente na atualidade e o professor precisa refletir sobre essa relação.
É difícil dar uma resposta. Não existe transferência de modelos, ou transferência de estratégias de resposta. Estratégias e modelos precisam ser construídos ou então desconstruídos com vistas a serem reapropriados, reconstruídos, segundo formas próprias, regionais. Ao mesmo tempo, a Educação e a Escola encontram-se impregnadas de tecnologia, as tecnologias são uma realidade no nosso cotidiano e no cotidiano de alunos, professores e funcionários das escolas. Pois também a Escola é parte integrante da cultura, da sociedade em que está inserida, e o que se passa por dentro da última faz marcas na primeira, independente do fato de ela aceitar ou resistir, ou combater, ou se render a determinado estado de coisas - neste sentido aceitar, resistir, combater, incluir, excluir, são marcas que se equivalem, na revelação de um pertencimento a uma cultura, a uma sociedade. ( AXT, 2002, p. 37).
REFERÊNCIAS:
AXT, Margarete. A Escola frente ás tecnologias- pensando a concepção ético-política. Caderno Temático SMED :Multimeios e Informática Educativa, porto Alegre, p.35,38, 2002.
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