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sexta-feira, 31 de julho de 2020

REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018



POSTAGEM 09
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DATA: 2018/2
    
                                         MINHA CAMINHADA NO PEAD/UFRGS

"Nesse momento de minha caminhada no PEAD, considero- me muito mais aluna do que professora. Estar aprendendo sobre "resistências" é meu maior aprendizado. Sofro desse mal também, também resisto ao que me incomoda e uma das coisas que mais me incomodam é o desinteresse do aluno, motivado pelo fazer comum do professor. E agora isso é minha meta de vida. Tentar aprender mais para poder auxiliar meu aluno, pois esse aluno hoje não se encaixa mais nos modelos formatados para eles. Temos hoje um imenso desafio: O desafio de trazer para nós professores o aprendizado com as plataformas digitais e com as mídias, tornando a sala de aula muito mais interativa e um degrau para outras conquistas. Vejo que as relações pedagógicas passam por esse caminho também e para nós professores não deve haver mais uma parede separando nossa sala de aula de outros ambientes de aprendizagem como por exemplo as mídias, as pesquisas na internet com os computadores e as aulas a distância".

     Essa postagem me remete a um tempo onde me tornei aprendiz, para auxiliar meus alunos em novos tempos de aprendizagem. Porém, eu não imaginava que esses novos tempos chegariam com tantas imposições e que toda minha aprendizagem no PEAD seria a base para minha metodologia. Nós professores estamos enfrentando muitas dificuldades nesse tempo de pandemia, mas a mais desafiadora é com certeza o planejamento das aulas on line. Quando iniciei meu estágio, o desafio era manter os alunos focados na sala de aula, quando o que mais queriam era estar conectados em seus smartphones, o que causava muito desconforto para alguns professores. Hoje não há paredes em nossa sala de aula e a conexão com ela só pode ser através celulares, tablets ou notebooks. Para alunos de escola pública a grande maioria é através de celulares que se conecta às aulas.Para os professores um desassossego geral, porque jamais imaginaram que as tecnologias que tanto fugiam, hoje é o único recurso possível para seu trabalho. O conceito de aula híbrida que se delineava em nossos ideais pedagógicos como uma inovação, hoje é uma realidade.


    Segundo Ziede (2012), se se conseguisse que um  número maior  de professores trabalhassem com os alunos nos laboratórios, com "ambientes digitais de aprendizagem" (blogs, wikis e outros), com simulações e com projetos de aprendizagem, nos quais os alunos poderiam  desenvolver competências, certamente teríamos melhores resultados na educação básica e hoje teríamos alunos mais preparados, talvez, para acessar as salas de aula virtuais, num exercício autônomo de aprendizagem, que lhe está sendo exigido. O papel do professor é fundamental para a inovação, mas  não adianta usar a tecnologia sem uma mudança na metodologia, pois o tempo atual nos prova que os alunos precisam estar preparados para as novas tecnologias. Essa constatação nos leva a questionar e refletir. Qual o impacto da aprendizagem  das tecnologias digitais na aprendizagem dos alunos das séries iniciais?




BOLL, C.I. SABEDORIA DIGITAL E INFORMÁTICA EDUCATIVA MÚLTIPLOS “eus” CONTEMPORÂNEOS ENUNCIANDO NUMA MESMA REDE DIALÓGICA. In Educação a distância.../ org. Mill, Reali. São Carlos: EdUFSar, 2016.







quinta-feira, 23 de julho de 2020

REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018


POSTAGEM 08
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DATA: 2018/2

                                       REVISITANDO  "O TEMPO"
      
"Vivemos inseridos em um mundo totalmente conectado e estamos em contato, mesmo fora do ambiente da escola e sendo assim, o professor tem contato em redes sociais com as famílias, com os colegas e com os próprios alunos que muitas vezes nos chamam para algum esclarecimento ou para algum diálogo sobre determinado texto lido e compartilhado, proporcionando dessa forma um momento de aprendizado fora do contexto escola como
espaço físico e sim virtual".
    Escrevi esse texto antes do estágio. Durante meu estágio busquei compreender o conceito de sala de aula invertida, que nos foi apresentado pela professora Cíntia na Interdisciplina Cultura Digital e Mídias Móveis na Educaçãocom a finalidade de inserir novas metodologias na minha prática. Essa metodologia nos propicia controlar o tempo em que podemos estar com nossos alunos e que esse tempo pode ser estendido para que haja uma conexão maior com a aprendizagem. Podemos continuar diálogos iniciados em aula ou mesmo propor um debate, assistir determinado vídeo que poderá se tratar do conteúdo a ser trabalhado na próxima e dessa forma otimizar o tempo. Esse contexto dá qualidade as relações pedagógicas. Quando me foi proposta uma releitura de minhas postagens pelo Seminário Integrador,  não pude deixar de refletir sobre as relações construídas na prática pedagógica e que fatalmente acabam nos conectando fora dos espaços escolares. Sobre isso não há o que debater, não há como se furtar a essas relações, mas o que vemos hoje é que o ambiente da sala de aula já é um ambiente estendido ao virtual, pois muitas vezes nos comunicamos com nossos alunos, passando tarefas ou mesmo retirando dúvidas através de email ou dos chats, proporcionados pelas redes sociais. Para mim isso foi  natural, na comunicação  com meus alunos do quinto ano pois  temos um grupo da turma, que se tornou como um espaço virtual de nossa sala de aula, ao qual utilizo gravando áudios e até vídeos, explicando o que ficou pendente do conteúdo ou orientando tarefas de casa, de forma informal, porém didática porque faz parte de nossa relação didática. Extrapolamos a sala de aula e isso é uma realidade da Escola frente às tecnologias. Informalmente ou intencionalmente essa relação se mostra evidente na atualidade e o professor precisa refletir sobre essa relação.
É difícil dar uma resposta. Não existe transferência de modelos, ou transferência de estratégias de resposta. Estratégias e modelos precisam ser construídos ou então desconstruídos com vistas a serem reapropriados, reconstruídos, segundo formas próprias, regionais. Ao mesmo tempo, a Educação e a Escola encontram-se impregnadas de tecnologia, as tecnologias são uma realidade no nosso cotidiano e no cotidiano de alunos, professores e funcionários das escolas. Pois também a Escola é parte integrante da cultura, da sociedade em que está inserida, e o que se passa por dentro da última faz marcas na primeira, independente do fato de ela aceitar ou resistir, ou combater, ou se render a determinado estado de coisas - neste sentido aceitar, resistir, combater, incluir, excluir, são marcas que se equivalem, na revelação de um pertencimento a uma cultura, a uma sociedade. ( AXT, 2002, p. 37).



  REFERÊNCIAS:
AXT, Margarete. A Escola frente ás tecnologias- pensando a concepção ético-política. Caderno Temático SMED :Multimeios e Informática Educativa, porto Alegre, p.35,38, 2002.

REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018


POSTAGEM 07

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DATA: 2018/2



      " O futuro será caracterizado cada vez mais pela mudança, rapidez e imprevisibilidade. Resolver problemas de forma apenas lógica será então insuficiente face aos novos desafios, sendo as competências criativas de resolução de problemas necessárias à inovação exigida".( texto: Criatividade, conceitos e desafios, p.135)

Dísponível :https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2637679/mod_resource/content/2/Texto%20CRIATIVIDADE%20-%20Conceitos%20e%20Desafios.pdf

    A curiosidade inata no ser humano é o motor de sua aprendizagem pois é o que move o seu desejo de descobertas, de conhecer e de agir sobre o mundo que vive. Isso é bom para que ele conheça esse mundo onde atua e sobre ele possa construir sua individualidade e a escola precisa estar preparada para mudanças. A escola atual não pode continuar como era no passado, desconsiderando o aluno e a forma como esse aprende. A curiosidade inata, o desejo das descobertas e os desafios que se apresentam é o que torna o indivíduo apto para atuar no mundo. Ser dinâmico, proativo e capaz de resolver situações- problemas que se apresentam na vida adulta e na profissão é uma construção que as práticas pedagógicas tornam possível se forem ativas e inovadoras, instigando o aluno a pesquisar, questionar e levantar hipóteses que sirvam de material para sua aprendizagem. A aprendizagem precisa nascer das perguntas, das reflexões e das dúvidas que o aluno enfrenta na sala de aula. Na sala de aula, não deve haver um transmissor de conhecimento, mas um mediador que apresenta situações desafiadoras para que cada aluno construa em conjunto sua aprendizagem. Isso fica claro para nós, professores que trabalham com crianças dessa época.






REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018


POSTAGEM 06

ENDEREÇO: https://lavitamiajoaozinho.blogspot.com/2019/
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DATA: 2018/2



                                          REVISITANDO PAULO FREIRE

    "Educador reconhecido e detentor de grandes premiações no mundo inteiro, Paulo Freire nos dá a exata concepção do que deve ser um projeto de ensino. O mestre nos ensina a partir das indagações e das realidades inseridas nas nossas salas de aula. Não há como se ter uma receita pronta do que seria o fazer pedagógico pois esse fazer se constrói através das pessoas que estão dentro da minha sala de aula, suas vidas, suas histórias e suas vivências lhes ensinarão sobre suas inquietações e seus aprendizados guardados em bagagens onde a curiosidade do outro vai visitar. Somos todos aprendizes dentro de uma sala de aula". 
    Destaco no post, um pequeno trecho trazido pela professora Cíntia Boll, que sempre me faz   refletir sobre as concepções de aprendizagem que trazemos e que são centradas na transmissão de conhecimentos, onde o aluno é ouvinte, e o quanto isso está distante da realidade, conforme o autor, podemos concluir que o aluno está repleto de "palavras e contextos" :

"Eu creio no poder das palavras, na força das palavras, creio que fazemos coisas com as palavras e, também, que as palavras fazem coisas conosco. As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente “raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar”, como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece" . ( TRECHO DO TEXTO: Notas sobre a experiência e o saber de experiência de Jorge Larrosa Bondía, Universidade de Barcelona, Espanha Tradução de João Wanderley Geraldi Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Lingüística).

Disponível em:


http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf

    Uma maneira de ajudar os alunos a se expressar e desenvolver a oralidade são as apresentações de trabalhos em grupos. O grupo, faz a pesquisa, elabora seus materiais e apresenta para os seus colegas o seu trabalho. O trabalho inclui a motivação para o grupo, o diálogo sobre os materiais e recursos utilizados para realizar e apresentar o seu trabalho. A professora deve mediar o trabalho no sentido de que cada um fale a sua opinião e respeite as opiniões dos colegas, dessa forma cada um tem a liberdade de expressão necessárias ao seu desenvolvimento como cidadão. Respeitando a história e o legado de cada família trabalhamos as nossas origens e todo legado dos povos formadores da nossa sociedade.
    

Acervo de estágio da autora






terça-feira, 21 de julho de 2020

REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018


POSTAGEM 05
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DATA: 2018/2


   REVISITANDO " REFLETINDO SOBRE OS PROCESSOS CRIATIVOS"


   " O contexto sócio-histórico e cultural influencia muito no desenvolvimento dos processos criativos. Uma Educação emancipadora e multidisciplinar logicamente fornece os elementos necessários para que ocorra a criatividade, pois esta é um processo de construção individual mediado pelo meio que possibilite seu desenvolvimento. A criatividade, no meu entendimento sobre o texto da autora Maria de Fátima Morais, não é "uma herança genética" , pois a interação no meio escolar e social, resultam em fatores que possibilitam  ou não o desenvolvimento dos processos criativos." 
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    Uma educação emancipadora propicia aos alunos um desenvolvimento integral, oferecendo recursos para que desenvolvam sua criatividade e suas potencialidades. Essa interação está presente no meio onde é possível a interdisciplinaridade e metodologias ativas. Os jogos pedagógicos, os trabalhos em grupos e os recursos tecnológicos podem trazer aos ambientes escolares uma aprendizagem efetiva e emancipadora onde os alunos construirão sua autonomia e criatividade.Nesse sentido, quanto mais liberdade o aluno tiver para estudar e criar em sua sala de aula, melhor desenvolverá seus processos criativos tão necessários para a sua aprendizagem e para sua atuação no mundo. O mundo na atualidade, não é algo estanque, mas sim um movimento incessante de interações, onde o aluno ao atuar nesse mundo precisará ser proativo, criativo e dinâmico. Essas habilidades se desenvolvem naturalmente em um ambiente rico de possibilidades para o aluno, onde ele possa interagir, averiguar, questionar, explorar e criar. As escolas particulares tem essa oferta em abundância para os alunos, em seus vários ambientes de aprendizagem. Já a escola pública, parece estar parada no tempo e por isso devem seus professores buscar a inovação. Não a inovação teórica, mas a inovação prática, aquela que desassossega, que causa um momentâneo burburinho, tirando aquele silêncio ocioso da sala. Alunos enfileirados copiando em silêncio estão impedindo de iniciar seus processos criativos. Isso que os professores precisam refletir. Essa não é a verdadeira aprendizagem. Talvez uma sala de aula barulhenta e dinâmica pode estar mais perto da aprendizagem. Pesquisas e planos de ação, resultam em uma aprendizagem muito mais efetiva e verdadeira.















REFERÊNCIAS:

MORAIS, Maria de Fátima: Criatividade: conceito e desafios: Instituto de Educação, Universidade do Minho

REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018

POSTAGEM 04
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DATA: 2018/1

 REVISITANDO MINHAS REFLEXÕES SOBRE A AVALIAÇÃO


    " Quando vemos na charge dos animais, ninguém é igual e todos tem suas diferenças e aptidões. Uns conseguem subir em árvores, outros sabem nadar, outros são ótimos corredores, então como poderão ser todos avaliados pelos mesmos critérios? "
     Durante o estágio pude comprovar na prática essa questão que me propus na postagem de 2018. Tive uma turma com três alunos de inclusão e com diferenças bem marvantes nas questões de aprendizagem. Cada um deles trazia suas diferenças, porém estavam inseridos em uma turma onde as avaliações eram feitas da maneira tradicional. Eu como professora tinha autonomia para planejar e avaliar como bem me aprouvesse e gostaria de avaliar por suas aptidões, utilizando critérios variados e instrumentos que realmente mostrassem uma aprendizagem. Dessa forma, com muito respeito pela aprendizagem de meus alunos, fui testando formas de interação com eles, fazendo trocas que os motivassem e propostas interessantes que chamassem a atenção deles, sem os expor a críticas e construindo com eles as estratégias de aprendizagem, permitindo que tivessem a liberdade de aprender em seu tempo e com os recursos que escolhessem. Os jogos pedagógicos foram uma das alternativas de avaliação pois nos momentos das interações em equipe todos podiam mostrar suas habilidades e serem avaliados através da cooperatividade, agilidade no raciocínio, atitudes e produções em equipe.  Nesse sentido aprimorando o que cada um sabe e valorizando o que cada um tem de melhor em suas competências.


REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018


POSTAGEM 03
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DATA: 2018/1


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    Analisando essa postagem onde eu refletia sobre o texto  “ O MENININHO” de Hellen Buckley, proposto pela interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, eu reafirmo meu olhar de respeito sobre a individualidade dessa criança que é meu aluno, sobre sua personalidade, sua bagagem, seus conhecimentos e principalmente sua maneira de aprender, pois não há uma receita de aluno, há individualidades e cada um aprende de acordo com seu desejo de aprender. Explico: Todos querem aprender e conhecer o mundo, as letras, as leituras, mas nem todos conseguem mergulhar nesse aprendizado da mesma forma. Suas diferenças não precisam ser sinônimos de fracasso como vemos muito em nossas escolas. Acredito que eu posso aceitar as diferenças entre meus alunos e na sua maneira de pensar e ver o mundo. Em meu estágio me propus a trabalhar com as tecnologias. Tinha para mim que todos os alunos gostavam das tecnologias digitais e que se sentiriam a vontade realizando atividades que envolvessem esses recursos, mas na verdade não foi bem assim. Cada aluno apresentava uma maneira de lidar com esses recursos. Muitos tinham até vergonha de aparecer em fotos e vídeos e cada um foi respeitado em sua aptidão, trabalhando na sala de aula de acordo com ela. Meu amor pela literatura, consegui passar aos meus alunos, fazendo-os ver a literatura através do cinema e das suas lindas histórias. Essa marca acho que consegui deixar neles. Refletimos sobre os variados textos, da forma como eles queriam, através dos vídeos propostos. Explorar suas potencialidades utilizando recursos de seu cotidiano, como os smartphones. A principal marca que procurei deixae foi a liberdade que cabe no aprendizado. Tive três alunos com diferentes especificidades em seus laudos, porém o rótulo pior foi o de que não sabiam escrever, eles não só aprenderam a escrever e a gostar de ler, como também prederam o medo de mostrar suas produções aos outros, pois publicaram seus textos em um blog. Isso, para mim, foi uma grande conquista, mas o que mais me fez refletir na educação é:  por que os alunos precisam viver de cópias em cadernos para que aconteça a aprendizagem? Seus registros escritos  foram todos no celular. Nessa sala de aula não tiveram rótulos.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

REVISITANDO POSTAGENS 2019/2018


POSTAGEM 02
DATA: 2018/1

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O PAI DA DIDÁTICA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A ESCOLA CONTEMPORÂNEA

    Ao escolher essa postagem onde comento sobre o pensamento de Comênio, ainda não tinha muito firme a ideia de inovação pedagógica e o quanto esse autor, apesar da distância no tempo que há entre nós, já nos chamava a atenção para as metodologias ativas, pois somente assim podemos trabalhar respeitando as especificidades dos alunos, respeitando sua diversidade e vivência socio-cultural, considerando que o aluno é um indivíduo que traz consigo suas diferenças. Cada aluno, sendo diferente do grupo que o rodeia aprende de forma própria e diferenciada e cabe ao professor propiciar momentos para que essas aprendizagens ocorram, se colocando não como o centro do processo de aprendizagem, mas como um mediador e facilitador desse processo, tendo para isso sua atenção voltada ao aluno, trazendo metodologias que o motivem e satisfaçam sua curiosidade, despertando o desejo de aprender. Agora, em meu estágio, reflito sobre Comênio e ideias, pensando que as tecnologias digitais são as ferramentas do meu tempo e que meus alunos são sujeitos nascidos nesse meio digital que permeia toda nossa sociedade e que são atingidos pelas mídias em todas as suas descobertas desde o nascimento e que portanto, esses recursos não podem faltar para a aprendizagem dos alunos do século XXI. As salas de aula, nesse sentido, serão laboratórios para que os alunos conectados com o mundo, tenham desejo de aprender, porém o professor será sempre o mediador desse processo.