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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE APRENDIZAGEM

           SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Foi um momento em que paramos para apresentar aos demais grupos as nossas aprendizagens durante o desenvolvimento dos trabalhos. Refletimos sobre os passos do projeto desde a questão inicial que norteou os trabalhos de pesquisa e sobre as certezas e dúvidas que se apresentaram ao longo do desenvolvimento da pesquisa. Foi um momento de muita reflexão sobre a nossa prática e principalmente sobre o modo como aprendemos. Foi uma longa caminhada, desde a construção do primeiro esquema onde tínhamos uma pergunta e muitas dúvidas até as prováveis respostas e algumas certezas conquistadas ao longo de muitas reflexões e partilhas.
                                                          JOGO FAÇA 10

    Entreguei 10 palitos para cada aluno e os separei em duplas para o jogo. Cada um deveria desafiar o colega a completar 10 a partir de uma quantidade colocada na mesa. A regra é que não deveria ficar contando o do colega mas dar uma visualização rápida e completar 10.  O jogo começa com um colega separando atrás de si uma quantidade de palitos, contando um por um até a quantidade que quiser. Então, coloca na mesa e diz ao colega: “Faça 10”, o colega deve olhar rapidamente e tentar completar 10. Se conseguir deverá marcar um x ao lado da tabela com o seu nome no caderno. Se errar quem marca um x ao lado do nome na tabela é o participante que o desafiou. Os alunos gostaram muito de jogar porque os desafiava a contar muito rápido e “só com os olhos”. Alguns mais “espertinhos” tentavam contar a partir dos palitos colocados, mas logo eram denunciados pelos colegas, que diziam: - não pode! Tem que contar só com a cabeça e bem rápido!O primeiro participante que completasse 10 quadradinhos na tabela do caderno ganhava a rodada.












         

CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?

                     REFLETINDO: "CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?"

      Quando a criança está envolvida em um processo de classificar objetos e os está separando por cores, formas ou tamanhos e até outros critérios que tenha escolhido para guardar objetos ela está averiguando, questionando, investigando e formando critérios em sua mente, por isso ela está sim envolvida em um fazer científico. Classificar e seriar é fazer ciência porque é um processo de testagens e experimentações.

ESPAÇO E FORMA

                             SOBRE ESPAÇO E FORMA
    Como tenho uma turminha de primeiro ano na periferia, muitas das minhas crianças não freqüentaram a Educação Infantil. Por isso avalio bem a importância de planejar atividades que possam ajudar as crianças a desenvolver habilidades necessárias ao desenvolvimento da aprendizagem como um todo. No início do trabalho do ano letivo, procuro desenvolver noções de lateralidade, percepção espacial e corporeidade, através de jogos que utilizem muito o corpo. Por exemplo: jogos com bola, jogos com sucata,  jogos cooperativos, de pega-pega, amarelinha, ciranda de roda e propicio às crianças muitos momentos em que possam manipular objetos, brincar com as formas, etc, por saber que é importante para a criança poder vivenciar o concreto e o lúdico. Antes de começar os traçados das letras fazemos muitas atividades traçando as letras no chão com giz, com cordas e com massinha de modelar, para só então partir para a escrita das letras e do nome próprio no caderno. Trabalho sempre com montagem e desmontagem  de caixas e caixinhas para que possam visualizar as formas. Quando vou introduzir Geometria, trago materiais que lembram as formas como caixas, bolas e pirâmides para as crianças manipularem. Proponho que retirem de uma grande caixa, com os olhos vendados, os objetos e tentem adivinhar do que se trata. Os colegas podem ajudar com dicas como é redondo, tem pontas, tem lados e o colega vendado pode passar a mão pelo objeto até identificá-lo. São momentos que considerava importante para o desenvolvimento de atividades posteriores na alfabetização, mas após a leitura dos textos percebi que são essenciais para apropriação de certos conceitos e construção de muitas habilidades necessárias para a percepção da Geometria e que irão impactar sua aprendizagem ao longo das aprendizagens se não forem devidamente trabalhadas pelo professor nos anos iniciais.
    Para Piaget, a criança constrói seu aprendizado em interação com o meio e a partir de sua compreensão e percepção no contato real com os objetos para depois poder representá-los no imaginário.
         
   QUAIS SÃO OS NOSSOS COMPROVANTES DE MEMÓRIA DOCENTE?

    UMA MEMÓRIA ORGANIZADA POR FOTOS SE APRESENTA COMO POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM OU INDICA POSSIBILIDADE DE MANIPULAÇÃO?

    Para mim indica possibilidade de aprendizagem porque através dessas memórias revisitamos o passado docente e avaliamos nossa atuação enquanto atores de um tempo de aprendizagem. Através das memórias fotografadas conseguimos trazer de volta o tempo para um diagnóstico da nossa prática, ao mesmo tempo em que refletimos sobre o nosso trabalho e suas conseqüências. Penso que uma memória fotográfica, devidamente organizada pode me servir como instrumento de auto- avaliação ao mesmo tempo em que guarda minha memória afetiva.





O TEMPO

O TEMPO PARA O PROFESSOR NA ATUALIDADE
Para o professor na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária? Sim ou não? Por quê?  

 Sim. Em muitos casos o professor na atualidade continua sendo ainda aquele que corre com o tempo para administrar conteúdos e mais conteúdos que precisam ser cumpridos dentro de uma carga horária específica e de um ano letivo que corresponda a 200 dias letivos. Então é uma corrida contra o tempo. Porque de acordo com o texto lido “somos conteúdistas, privilegiamos o conhecimento técnico-científico desvinculado do real...”Não levamos em conta, muitas vezes, que a própria comunidade onde estamos inseridos é uma sala de aula, pois o aprendizado não se dá somente nos espaços escolares. Vivemos inseridos em uma cultura que nos ensina, dela somos aprendizes e nos dá a verdadeira formação para a vida. A sala de aula é simplesmente o local de encontro dessas culturas individualizadas que interagem tanto entre si. Dessa forma o aprendizado precisa ultrapassar o tempo e o espaço da escola. Principalmente na atualidade, onde vivemos inseridos em um mundo totalmente conectado e estamos em contato mesmo fora do ambiente da escola e sendo assim, o professor tem contato em redes sociais com as famílias, com os colegas e com os próprios alunos que muitas vezes nos chamam para algum esclarecimento ou para algum diálogo sobre determinado texto lido e compartilhado, proporcionando dessa forma um momento de aprendizado fora do contexto escola como espaço físico e sim virtual.

O QUE É O CÉU?

Para alguns cientistas , o céu é um espaço infinito , onde os astros e estrelas se movem, e de acordo com o dicionário, céu é um substantivo masculino; um espaço visível pelo homem e limitado pelo horizonte;  o firmamento; o ar, a atmosfera que rodeia a Terra.
Em presença de atmosfera, durante o dia, o céu terrestre mostra-se azulado, e a dispersão da luz ofusca os demais astros celestes à exceção do sol e da lua, não sendo aqueles visíveis no céu durante o dia, portanto. 
•Em ausência de atmosfera o céu mostra-se negro, e nele destacam-se nitidamente as estrelas e demais astros.
• Por sua grandiosidade, o céu esteve presente nas mais diversas religiões e mitologias. Céu bíblico: Há vários céus que são mencionados na Bíblia.
 Há ainda o céu onde se encontra o trono de Deus,
 onde Ele e os anjos habitam. 

OPERAÇÕES ARITMÉTICAS

SOBRE OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Trabalho com o primeiro ano e com o quinto ano, do Ensino Fundamental. Com as duas turmas prefiro trabalhar sempre com o concreto, através de manipulação de objetos de contagem, ábacos, material dourado e materiais como palitos e tampinhas. Sempre inicio os trabalhos de introdução da adição com a idéia de juntar, separar e juntar novamente, com o primeiro ano, brincamos muito com tampinhas e palitos até que as crianças dominem bem a relação número_ quantidade. Considero muito importante a construção dos números através de histórias e sempre aproveito a hora do conto para introduzir conceitos e quantidades. Dessa forma aproveitei o livro “E o Dente ainda doía”da autora Ana Terra. Após ler a história, dialogar sobre o texto para desenvolver a oralidade e contextualizar com outros conteúdos, como Cuidados com os dentes, escovação, etc. Gosto muito desse livro  e desde que o recebi pela projeto do ITAU no início do ano de 2015 costumo utilizá- lo como recurso didático. Construímos painéis com os números e os personagens e coloco nas paredes da sala para consulta pelas crianças, quando vão fazer seus registros numéricos. Bem, após essa contextualização trabalhamos muito com contagens de materiais como tampinhas e palitos. Quando quero construir as dezenas trabalho com os desenhos das mãozinhas das crianças, onde contam de 5 em 5, de 10 em 10 e de 20 em 20 ( segundo a sugestão de um pequeno de 7 anos que propôs: - profe, eu e a Sophia contamos nossos dedos das mãos e dos pés, juntinhos. Pode, né? Né que 20 +20 é 40? Para trabalhar as ideias de juntar, utilizamos muito as tampinhas e os palitos. Também gosto de provocar os alunos perguntando quantas tampinhas ou palitos eu tenho na mão? Quero completar 10. Quantas preciso colocar para completar 10? Quando vou ensinar o algoritmo, gosto de utilizar o quadro- valor- de- lugar. Combino com as crianças que vamos colocar a continha na casinhas das dezenas e unidades e somamos primeiro as unidades depois as dezenas. Até mesmo com o quinto ano, trabalho com o Q.V.L. pois acho importante verbalizar as operações utilizando os padrões, unidades, dezenas, centenas, etc. Para registro de números também é importante.


MUILTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

 SOBRE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Quando inicio os estudos de multiplicação e divisão com minha turma de quinto ano, sempre procuro  trabalhar a construção da tabuada, de forma lúdica e proporcionando algumas competições, que chamo de olimpíadas da tabuada. O vencedor é premiado com uma caixa de bombom! E durante todo o ano letivo gosto de trabalhar muito com jogos, com situações- problemas envolvendo a multiplicação e a divisão. Eu sempre me questionei quanto ao uso das continhas prontas no quadro, do tipo “arme e efetue” porque não vejo em que isso vai acrescentar para a aprendizagem da criança. Claro que em alguns momentos e dentro das resoluções de problemas se pode fazer uso dos algorítimos por ser mais rápido, porém vejo com muito melhor qualidade as estratégias usadas para se resolver. Gosto muito de questionar os alunos sobre o que pensaram ao resolver determinado problema. Sempre buscamos resolver de outras formas também. A divisão, em algumas vezes trabalhei muito com a idéia de ir tirando uma quantidade da outra. Ou questionando quantas vezes uma quantidade “cabe” dentro da outra. E sempre possibilito o exercício através de desenhos, de forma mais concreta porque apesar de estarem no quinto ano ainda precisam ‘visualizar a situação”. Algumas vezes dramatizamos uma situação, como por exemplo para expressões numéricas simples  e usamos tampinhas para multiplicar ou dividir.


EXPERIMENTOS

                                                   O FAZER CIENTÍFICO

    O que pode fazer um aluno gostar de fazer Ciência? Isso é o que sempre me perguntava. Porém, agora eu sei que a criança gosta de fazer experiências. Em minha turma de primeiro ano achei interessante o quanto os alunos se divertiram com uma aula em que desenharam a si mesmos deitados no chão, fazendo o contorno do corpo do colega e depois tentando desenhar como poderia ser o corpo por dentro, com os orgãos que ficavam dentro da barriga e com os demais responsáveis pela respiração e o coração. Fiz com os alunos um esquema dos pulmões com canudos e balões. Eles adoraram!Acredito que jamais vão esquecer desses momentos.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

ATIVIDADE DE CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO

                                            CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO
      
      Apliquei com a turma do primeiro ano essa atividade que envolve os dois processos: classificação e seriação. distribui uma folha xerocada com desenhos de objetos de jardinagem e de objetos utilizados na cozinha. Pedi aos alunos que pintassem, recortassem e colassem no caderno de aula escrevendo ao lado as letras 'J' para objetos de jardinagem e "C" para objetos de cozinha, de acordo com a finalidade do objeto. Após, para atividade de seriação, trabalhos com vasinhos de flores, desenhando a quantidade indicada pela professora e após uma situação em que precisavam completar uma quantidade indicada.Depois ordenamos os vasinhos da maior quantidade conseguida para a menor quantidade. Fizemos também de forma crescente.Foi muito legal e os alunos gostaram muito da atividade que teve um resultado bem satisfatório. Como estamos plantando e semeando em pneus eles estão bem motivados. Quando concluir o projeto posto fotos.

domingo, 9 de outubro de 2016

HISTÓRIA NA ESCOLA


                                          HISTÓRIA NA ESCOLA: PERSPECTIVAS ATUAIS

        Ensinar História atualmente é bem diferente da forma como se ensinava em minha infância. Fui "cria" da ditadura. ensinada a aceitar, decorar e não questionar. Apesar disso sempre fui uma aluna inquieta, mas obediente: eu não questionava, mas pensava, refletia muito sobre aquilo que me era ensinado. Gostava muito de ler biografias. Devorava tudo que chegava às minhas mãos sobre os "heróis da pátria" e que hoje compreendo, não eram tão heróis assim...Porém o fato de gostar de ler, por si só, já nos ajuda a desenvolver o senso crítico e a construir nossas próprias opiniões e foi o que me ajudou a ser o que sou hoje, uma pessoa crítica e que não aceita cegamente o que estão me passando, apesar dos tempos repressores em que estava vivendo. Adoro História! Sim, essa História com H maiúsculo! Que me ajuda a compreender como viviam meus antepassados e a construir uma ideia de pertencimento social. Amo essa História que me fala dos tempos antigos e das sociedades em construção! Mas amo mais ainda essa História que me faz conhecer o passado para poder entender o presente, mas principalmente para construir um futuro melhor, aprendendo com os erros da humanidade sei que podemos lutar por dias melhores. E por isso sou contra qualquer tipo de mordaça na educação! Educação que não fala das mazelas de um povo, que não debate seus erros, não é educação, pois não constroi cidadania. A História deve ser contada, refletida, debatida, desde os primeiros anos do ensino fundamental.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

MARCAS DA VIDA

                                                                Marcas da vida
Desde a idade dos seis anos
eu tinha a mania de desenhar objetos.
Por volta dos 50  anos havia publicado
uma infinidade de desenhos
Aos 70 compreendi mais ou menos
a verdadeira natureza:
as plantas, as árvores, os pássaros,
os peixes, os insetos.
Em consequência, aos 80 terei feito
ainda mais progresso.
Aos 90 anos terei penetrado no
mistério das coisas;
Aos 100 anos decididamente chegarei
ao grau de maravilhamento e...
Quando eu tiver 110 anos, para mim,
seja um ponto ou linha, tudo será vivo
Katshuhiko  Hokukai


Séc. XVIII

A GEOGRAFIA NOS ESPAÇOS ESCOLARES

                                                 
                                                       A PERCEPÇÃO DO ESPAÇO

            Este está sendo um momento de reflexões para mim, no sentido de instrumentalizar o meu aluno para que seja um sujeito capaz de ler o mundo e seus espaços. Sempre pensei que não seria fácil fazer a criança pequena compreender o que significa aqueles desenhos que tentamos lhes mostrar afirmando; aqui moramos. Como situar-se nesse lugar? Sempre buscamos auxiliar o aluno a compreender o espaço onde mora através de desenhos, da sua sala de aula, da sua escola, da sua casa, da sua rua, dos percursos que percebe até a chegada na escola, dos caminhos por onde anda. Penso que tudo começa na percepção de seu próprio corpo, dos seus limites e da sua interação, não só com seus colegas, mas principalmente com o ambiente e com sua corporeidade.

NOSSA PERCEPÇAO DE PERTENCIMENTO AO ESPAÇO ESCOLAR REPRESENTADA EM UM POEMA SOBRE O TEMPO PASSADO E O TEMPO PRESENTE


                         



                           MARCAS DA NOSSA VIDA

QUAIS AS MARCAS QUE FICARAM DE NÓS PELOS CAMINHOS DA ESCOLA.? C OMO NOS PERCEBEMOS COMO ALUNAS E COMO NOS PERCEBEMOS COMO PROFESSORAS.?  SERÁ QUE A ALUNA QUE FOMOS ESTÁ PRESENTE NA PROFESSORA DE HOJE? QUE MARCAS A VIDA DEIXOU NA PESSOA QUE HOJE ENSINA E QUE UM DIA FOI ENSINADA? A CRIANÇA QUE FOMOS UM DIA PARTICIPA DA PRÁTICA DOCENTE ATUAL? O QUE TRAGO EM MIM, DAQUELA CRIANÇA QUE FOI ALUNA E QUE HOJE É PROFESSORA? QUAIS AS NOSSAS MARCAS? QUE ESPAÇOS NOS FORMARAM?

sábado, 24 de setembro de 2016

RUBEM ALVES

                                          QUESTÕES SOBRE O TEXTO DE RUBEM ALVES
1) O escritor apresenta seus pensamentos e aforismos como visões inesperadas de momentos importantes de sua vida. Em que momento ele deixa expressa essa relação? Cite-a:
Na relação que faz entre os conceitos que percebe  sobre escola e a recordação que tinha sobre sua infância, quando criava arapucas e prendia os pássaros em gaiolas. Em um momento em que o autor sofre ao perceber a angústia dos professores do ensino médio em uma escola de periferia, onde seus programas estabelecidos são impotentes para despertar em seus alunos o gosto pelo aprender e a vontade de estar na escola. O autor reflete então que há escolas gaiolas, aprisionam e dominam e há escolas que são asas, permitem o vôo.

2) Rubem Alves através do texto, define o que são “escolas gaiolas” e o que são “escolas asas”. Faça um quadro comparativo entre as duas, citando as palavras do autor:

                     ESCOLAS GAIOLAS

Existem para que os pássaros desaprendam a
arte do vôo. Mantêm os pássaros sob controle e carrega-os para onde quer. São donas.
                         ESCOLAS ASAS

Amam os pássaros em vôo. Existem para encorajar o vôo porque o vôo não pode ser ensinado, mas pode ser encorajado.

3)Ele também indica no texto, seu entendimento de educação. Você concorda com ele? Por quê? Explique:
Sim, concordo com o autor, porque seu entendimento de educação baseia-se em compreender que educar é possibilitar aos educandos que tenham ferramentas para abrir seus caminhos para uma vida melhor, que possam crescer e solucionar as situações problemas que se apresentarem em suas vidas, porém que esse processo possa também ser permeado de momentos de prazer, de brincadeiras que enriqueçam o caminho, que encham a alma de felicidade e prazer por estar na escola. Que a escola seja um espaço que forneça as ferramentas mas que também forneça os brinquedos da alma. Que a escola encoraje e não prenda o vôo da aprendizagem. Isso me faz pensar no lúdico.

4) Pensando na questão um, acima, como teus registros semanais no blog podem colaborar para que os “aforismo” ali registrados sejam reflexões tais como as que o autor nos brindou,
fazendo-nos pensar em “escolas gaiolas” e “escolas asas”, em educação e em ser professor que “ama o vôo” de seus alunos?
Meus registros semanais no blog podem ser a melhor forma de refletir sobre a minha prática e um professor que “ama o vôo” de seus alunos precisa refletir sobre o que faz, precisa pensar se suas aulas estão permitindo aos seus alunos o vôo. Os registros no blog são um bom momento para se permitir “insigths”, permitir que esses “aforismos” que nos chegam de modo inesperado possam acontecer nesse momento de reflexão e de escrita. Que essas visões nos possam fazer sentir se estamos no caminho certo para um modelo de escola que seja “asa” e não “gaiola”.


REFERÊNCIA
ALVES, Rubem. Gaiolas ou Asas?

In: ALVES, Rubem: por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002 p.29-32.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CITAÇÃO REVISADA


                                              TEMA: Mal estar docente
    Os professores passam, na atualidade, por muitas dificuldades no exercício docente. Não podemos considerar somente a grave questão salarial, que o coloca muitas vezes numa situação difícil economicamente falando, mas principalmente pela falta de recursos materiais e de pessoal nas escolas. Hoje, apesar de tantos profissionais que se colocam a disposição para sanar dificuldades com os alunos, nas escolas públicas não se pode contar com a ajuda especializada e técnica que muitas situações vivenciadas pelos professores exigiriam. Por exemplo, tem- se, atualmente, a questão da inclusão, onde se coloca nas escolas de ensino regular, crianças com necessidades especiais e que nenhum professor de séries iniciais, que na maioria das vezes possui um curso magistério ou quando muito uma graduação pode dar conta, sem o auxílio de um profissional especializado. Essas e outras situações estressantes, como a falta de material pedagógico nas escolas, o descaso das famílias, as salas de aula lotadas e a violência com que muitas vezes se deparam nas relações com os alunos está se refletindo na saúde do professor. Esse adoecimento em serviço traz como conseqüência um descaso pelo desempenho profissional. Nesse sentido, Murta (2002 s/p) esclarece:

 É minha hipótese que o sofrimento dos professores, as suas queixas frequentes quanto ao insuportável trabalho docente e, no limite, o seu adoecimento expressam, sintomaticamente, a situação de abandono em que se encontra a escola; sugerem uma certa desistência da educação enquanto projeto de preparação de crianças e jovens para que encontrem o seu lugar no mundo adulto. Desistindo da realização do projeto educativo, os professores, na verdade, estariam se demitindo de sua posição de educador e, em decorrência, renunciando ao ato educativo.
 
   Na hipótese formulada pela autora, percebe-se que ela coloca o descaso com a escola,enquanto instituição como um dos pilares causadores do adoecimento de seus profissionais e que o fazem desistir do ofício pelo qual se prepararam. Colocando assim como um sintoma as queixas que formulam sobre sua rotina.




 REFERÊNCIAS:

MURTA, Cláudia. Magistério e Sofrimento Psíquico: contribuição para uma leitura psicanalítica da escola. Anais do 3° Colóquio do LEPSI/FE-USP, São Paulo, 2002. s/p.

ESCREVER

    Penso que escrever é passar por metamorfoses silenciosas. Através da nossa escrita, percebemos nossas mudanças. Muitas vezes, passo desapercebida de mim mesma. Sigo pelos dias sem me dar conta das mudanças. Como autômata realizo cada atividade da minha rotina, sem pausa  para refletir. Porém nos momentos em que somos obrigadas a parar para escrever, na ânsia de escolher as palavras eu paro e sinto que do meu interior estão saindo as borboletas nascidas no silêncio do cotidiano. È nesse momento que percebo meu crescimento, minhas realizações e as muitas estradas que ainda faltam para  percorrer, mas também é nesse momento precioso que devo refletir sobre os erros e as mudanças que preciso fazer no meu caminho.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

REFLEXÕES SOBRE A ESCRITA : O PORTFÓLIO E A SÍNTESE REFLEXIVA DO SEMESTRE

                        O SIGNIFICADO  DESSAS ESCRITAS PARA NÓS PEADIANAS

    Quando iniciei a escrita no portfólio penso que ela tinha como objetivo uma reflexão sobre os conteúdos trabalhados nas interdisciplinas, nossas dúvidas e dificuldades porém, aos poucos a escrita foi se tornando mais consistente e percebi que ela estava me proporcionando refletir sobre a minha prática cotidiana. Minhas postagens foram adquirindo mais qualidade e consistência, preocupação com referèncias, etc. O mais importante é que aprendemos a refletir sobre o que escrevemos e perder a vergonha de se expressar através da escrita. penso que a maior dificuldade é encontrarmos o tempo de começar a escrita.O que mais nos prejudica é a procrastinação.
    A Síntese Reflexiva do semestre é o momento de enxugar a aprendizagem e reter aquilo que realmente importa no nosso caminho de educadoras.O maior aprendizado é refletir sobre o que embasa minha prática. Quais são os autores que me impactam como profissional e aprendiz.Um dos maiores desafios para mim é refletir sobre o tempo, o momento de começar e superar minhas dificuldades de expressar minhas ideias através da escrita.
    Um novo semestre se inicia! Novas descobertas! Novos caminhos para uma velha prática: a escrita. Então vamos lá! Bons argumentos e novas evidências podem ser construídas por nós!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

PROJETOS DE ENSINO OU PROJETOS DE APRENDIZAGEM?

Nós educadores fomos treinados a elaborar Projetos de Ensino e não  Projetos de Aprendizagem. Confesso que tive ímpetos de colocar no lixo todos os lindos projetos que já trabalhei ao longo da minha carreira como docente, porque em nenhum momento esses projetos, apesar de bonitos, bem elaborados e aceitos pela turma, foram de encontro a real curiosidade dos alunos. Eles não nasceram das dúvidas. Nasceram das minhas certezas. Em nenhum momento foi ouvido o aluno, o que ele gostaria de aprender, Meus Projetos eram elaborados a partir das necessidades do Currículo, dos Temas Transversais e das exigências da comunidade escolar, conforme explica:
Destas discussões, emergiram algumas certezas atuais. Uma delas é a de que a metodologia que nós professores adotamos com nossos alunos revela a forma como compreendemos consciente ou inconscientemente o processo de aprendizagem. (MAGDALENA e COSTA, 2003).
Segundo as referidas autoras, devemos refletir sempre sobre os nossos papéis enquanto educadores inseridos num contexto atual de tempo e espaço específicos. Ao estudar sobre os Projetos de Aprendizagem pude perceber a diferença e o quanto erramos, nós educadores, por desconhecimento pedagógico. Esse talvez seja meu maior aprendizado nesse semestre ou pelo menos o que mais me impactou como professora. Será que ouvi as dúvidas dos meus alunos? Suas vontades de aprender? O que eles realmente querem aprender? Quais as suas curiosidades? Hoje vejo que um projeto deve partir das perguntas, dos porquês que muitas vezes os alunos têm vergonha de verbalizar. Assim aprendi que o professor deve ter uma escuta delicada, deve ler nas entrelinhas do que seus alunos escrevem a fim de identificar suas necessidades de aprendizagem.

domingo, 17 de julho de 2016

"VOCÊ NÃO ACHA QUE..."




A ATIVIDADE CONSTRUTIVA DE ELABORAR E DESENVOLVER PROJETOS PODE SE TORNAR UMA METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM?



    Percebo que sim, se nós professores repensarmos nossa prática. Em nossa formação, durante o Curso Normal nos é colocado que é importante que o professor desenvolva projetos com os alunos e muitas vezes a própria escola em que trabalhamos nos coloca alguns projetos para serem trabalhados ao longo do ano letivo, com temas relevantes tais como: violência, reciclagem, meio-ambiente, etc. Porém esses temas são escolhidos pela supervisão ou pelos próprios professores, em reuniões no início do ano letivo. Nunca pelos alunos. Os projetos de Ensino não levam em consideração as dúvidas dos alunos, mas sim o conteúdo que precisa ser ensinado e que está previsto no PPP da Escola, contemplando os PCNs. Nesse sentido os projetos de aprendizagem que desenvolvi até então contemplaram esses temas, mas não foi perguntado aos alunos se eram esses os conteúdos que gostariam de aprender, embora sejam relevantes para sua aprendizagem e socialização.E pensando sobre isso concluo que apesar da importância de trabalharmos com centros de interesse e temas geradores, esses não partem do desejo do estudante mas sim da necessidade de se cumprir os Parâmetros Curriculares Nacionais.






      

PROJETOS DE APRENDIZAGEM


                                             

Na idade dos porquês
                                                      Alice Gomes (1946)

Professor diz-me porquê?
Por que voa o papagaio
que solto no ar
que vejo voar
tão alto no vento
que o meu pensamento
não pode alcançar?

Professor diz-me porquê?
Por que roda o meu pião?
Ele não tem nenhuma roda
E roda  gira rodopia
e cai morto no chão...

Tenho nove anos professor
e há tanto  mistério à minha roda
que eu queria desvendar!
Por que é que o céu é azul?
Por que é que marulha o mar?
Porquê?
Tanto porquê que eu queria saber!
E tu que não me queres responder!

Tu falas falas  professor
daquilo que te interessa
e que a mim não interessa.
Tu obrigas-me a ouvir
quando eu quero falar.
Obrigas-me a dizer
quando eu quero escutar.
Se eu vou a descobrir
Fazes-me decorar.

É a luta professor
a luta em vez de amor.

Eu sou uma criança.
Tu és mais alto
mais forte
mais poderoso.
E a minha lança
quebra-se de encontro à tua muralha.

Mas
enquanto a tua voz zangada ralha
tu sabes    professor
eu fecho-me por dentro
faço uma cara resignada
e finjo
finjo que não penso em nada.

Mas penso.
Penso em como era engraçada
aquela rã
que esta manhã ouvi coaxar.
Que graça que tinha
aquela andorinha
que ontem à tarde vi passar!...

E quando tu depois vens definir
o que são conjunções
e preposições...
quando me fazes repetir
que os corações
têm duas aurículas e dois ventrículos
e tantas
tanta mais definições...
o meu coração
o meu coração que não sei como é feito
nem quero saber
cresce
cresce dentro do peito
a querer saltar cá para fora
professor
a ver se tu assim compreenderias
e me farias
mais belos os dias.




Alice Pereira Gomes, escritora portuguesa, nascida em 1910, em Granjinha (Tabuaço), fez os seus estudos secundários e universitários no Porto, onde também foi professora do Instituto Normal Primário. Pedagoga, estreou-se nas letras pelo final dos anos vinte, tendo organizado, em 1955, a antologia Poesia para a Infância. Traduziu o Principezinho de Saint-Exupery e dedicou-se, depois de 1967, exclusivamente à literatura infantil. Fundadora e dinamizadora da Associação Portuguesa para a Educação pela Arte, desenvolveu, através dessa Associação, diversos projetos pedagógicos justamente considerados pioneiros. Faleceu em 1983.



http://www.celsovasconcellos.com.br/index_arquivos/Page13252.htm (Acessado em 17/07/2016)



    Escolhi essa poesia para ilustrar o que compreendi das aulas sobre Projetos de Aprendizagem. Nós professores nos esquecemos , muitas vezes de levar em consideração o desejo de aprendizagem dos alunos. Um projeto deve nascer da curiosidade de aprender.Um projeto nasce das perguntas dos alunos, das curiosidades que demonstram frente aos segredos da vida. Um projeto não nasce do desejo do professor de ensinar um conteúdo, ele nasce do desejo do aluno de aprender sobre determinado assunto. Nasce das respostas que não estão prontas, das dúvidas e de algumas certezas que os alunos possam ter. 

SOBRE OS CONTOS DE FADAS


                                   SOBRE OS CONTOS DE FADAS
Qual a relação que se pode estabelecer entre autoria individual e os Contos de Fadas?
Esses contos não possuem uma autoria individual, pois fluem do coletivo. Surgiram graças a necessidade do povo de elaborar suas angústias ou sobreviver as agruras da vida. Foram contados e recontados através do tempo e em épocas onde a única distração nas longas noites era contar histórias para entretenimento e essas histórias traziam elementos próprios da cultura de cada povo.

2   De acordo com a autora, por que as pessoas contam histórias? Segundo a autora, para muitos estudiosos, histórias contadas estão associadas a cultura dos povos, aos ritos de passagem nas fases de desenvolvimento do ser humano de variadas culturas e como maneiras de afirmação individual no mundo adulto, expressando assim os costumes, as angústias e as superações dos povos ao longo da história da humanidade. Traz a tona os mitos, heróis, donzelas e da defesa do fraco contra o forte, do bem contra o mal e para se firmarem no ético.

3   Qual a posição da autora em relação às adaptações dos Contos de Fadas? A autora coloca que não devemos ceder a certos equívocos em que se pautam algumas pessoas que defendem adaptações mais modernas nos contos clássicos, pois estes tiveram uma razão de ser ao longo da história da humanidade e pertencem ao coletivo com finalidades bem definidas na história dos povos. Os cuidados com as novas versões devem observar os aspectos em que as narrativas foram criadas e elaboradas. Com uma importante linguagem simbólica que tem a ver com os medos e os anseios do ser humano, independente da época em que vive.

4   Aponte como você tem trabalhado com os Contos de Fadas na sala de aula ou poderia trabalhar? Gosto muito de trabalhar os Contos de fadas com os alunos do primeiro ano. Principalmente na construção de valores éticos e morais e vejo como uma forma de trazer a tona alguns aspectos da vida familiar da criança. Procuro dialogar sobre o final da história, perguntando o que gostariam que acontecesse com o indivíduo mau ( o lobo, a Bruxa, etc.) e muitos respondem que ele deveria ser preso pela polícia, evidenciando talvez um desejo relacionado a alguém que esteja lhe fazendo mal ou que o esteja machucando, pois nossas crianças tem muitos problemas familiares. Nós também fazemos a “reescrita” através de desenhos, modificando personagens de acordo com a preferência de cada um e nesses momentos trabalho questões étnicas, sociais, bullying, etc.

PROJETO DE LITERATURA



       PROJETO CHAPEUZINHO VERMELHO
LITERATURA DE CORDEL
POEMA
JUSTIFICATIVA:
O trabalho com Contos Clássicos torna a aula mais dinâmica e mais atrativa para o universo infantil. Valoriza a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos, abrangendo o desenvolvimento da linguagem oral, da leitura e da esrita. E o poema de cordel trazendo um clássico da Literatura Infantil torna ainda mais atraente, visto que a beleza e a musicalidade das rimas além de proporcionar uma forma de brincar com as palavras e desenvolver a consciência fonológica, nos ajuda a conhecer um gênero textual muito rico em nosso País: o Cordel.
OBJETIVOS:
- Recuperar as histórias da infância;
- Conhecer um gênero de literatura muito rico em algumas regiões do Brasil;
- Proporcionar Ludicidade através da leitura com rima;
- desenvolver a consciência fonológica, a oralidade e a expressão individual, através do desenho, da dobradura e da auto- expressão;
- Trabalhar com a narração, com o corpo, a gesticulação e a entonação, ampliando os vários sentidos da narrativa;
-refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais, bem como o auto- cuidado, interligando- os com a realidade atual;
- Explorar a linguagem oral, as habilidades de dobradura e desenho.



 CORDEL DA CHAPEUZINHO VERMELHO


Bem vindos, ó minha gente
Uma história eu vou contar
Da Chapeuzinho Vermelho
Que os doces foi levar
Preste muita atenção
Para não se assustar.

Uns docinhos bem gostosos
A mamãe lhe preparou
Colocando na cestinha
A mamãe lhe avisou
Mas não vá pela floresta
Mas ela não escutou.

Pela floresta ela foi
E encontrou o lobo então
E o lobo disfarçou
Que era um anjo guardião
Atrasando a menina
Se mostrou espertalhão.

A menina atrasada
Na casa da vó chegou
Na porta ela bateu
Mas ninguém de lá falou
Chapeuzinho preocupada
Na casa então entrou.

Quando a vó ela viu
Foi difícil de entender
Nossa vó que olhos grandes
É para melhor te ver
E essa boca enorme
É a que vai te comer

E o lobo a boca abriu
Para menina engolir
E um salto ele deu
Para ela não fugir
Foi quando o lobo disse
Não adianta você ir.

Para sorte da menina
Aparece um caçador
Corajoso ele disse
Vou acabar sua dor
Chapeuzinho alegremente
Sorriu como uma flor.

O valente caçador
Com a faca empunhada
Abriu a barriga dele
Tirou a vovó amada
Que saiu de lá sorrindo
E todinha amassada.

E assim aqui termina
Um conto com alegria
Do lobo que se deu mal
Com tanta estripulia
Um abraço pra vocês
Adeus até outro dia.

Autoras:
Regina Nardi
Maria Angélica Zanata
Angela Nascimento
Cássia Tedde
Cláudia Galvão
Lu Mani 

FONTE: 
http://www.teatrodecordel.com.br/
                                                                          

                            ATIVIDADE PARA EXPRESSÃO ATRAVÉS DE DESENHOS E APÓS ORALMENTE, AO EXPLICAR SEU DESENHO PARA OS AMIGOS.



      Vocês ouviram uma historinha já conhecida
Vamos refletir sobre ela.
Chapeuzinho Vermelho era uma menininha de mais ou menos sua idade. Ela foi fazer um favor a sua mãe, mas não deu muita importância as suas palavras e a desobedeceu, encontrando com um lobo mau no caminho que devorou sua avó e queria devorá-la também, porém um caçador chegou na hora H e salvou Chapeuzinho e sua vovozinha.Em nossa vida, nossos pais nos dão muitos conselhos que às vezes não ouvimos, desobedecemos, passando por maus momentos. Conte uma história de uma criança que desobedeceu seus pais e passou por uma situação bem difícil, você conhece?
      Socializar com os alunos a respeito do poema lido pela professora. Pedir a cada aluno que exponha sua opinião sobre a desobediência às advertências maternas e paternas, sobre o falar com estranhos ao ser abordado nas ruas e o cuidado com a internet.
      Após cada um expor sua opinião e seus desenhos aos colega propor as dobraduras da casinha da vovó e da Chapeuzinho Vermelho.
      Cantar a música acompanhada de gestos.



                                                                          MUSICA
PELA ESTRADA AFORA
EU VOU BEM SOZINHA
LEVAR ESSES DOCES
PARA A VOVÓZINHA

ELA MORA LONGE
O CAMINHO É DESERTO
E O LOBO MAU
PASSEIA AQUI POR PERTO

MAIS A TARDINHA
AO SOL POENTE
JUNTO A MAMÃEZINHA
DORMIREI CONTENTE



"SACADAS IMPORTANTES"

                                                              REFLEXÕES
    Acho importante registrar aqui um pouco das minhas dificuldades e também de algumas "sacadas" importantes. Uma delas diz respeito a uma educação castradora em que fomos submetidos na infância e que hoje nos causam algumas limitações de expressão. Temos dificuldade em nos expressar, Temos vergonha de nos expressar em gestos, em mímicas, em danças, em cirandas, etc. Percebi que tenho timidez e por isso dificuldade para reproduzir os gestos, a configuração de mãos dos sinais, as expressões corporais, etc.
    Não sei se todos encontram essas mesmas dificuldades, mas eu percebo que até mesmo nas aulas de música temos dificuldade em nos expressar e isto talvez se reflita nas nossas práticas como professoras, onde muitas vezes optamos por um modelo tradicional pedagógico, por nos sentirmos mais confortáveis nesse modelo. Não precisamos sair da zona de conforto. Padronizamos nossa prática, com alunos enfileirados em classe, sem grandes movimentos em sala, com cópias de conteúdos e exercícios tradicionais.


 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

SOU OUVINTE! QUANTAS DIFICULDADES...

                                     
                                          SOU OUVINTE!! QUANTAS DIFICULDADES...
    Assisto os vídeos com uma sensação de encantamento! Como gostaria de ter toda aquela destreza com as mãos! Estou falando das minhas aulas de LIBRAS...Adoro!! Mas como encontro barreiras! Não sei o que fazer com essas mãos que me atrapalham ao invés de me ajudar! gostaria de ter aprendido a LIBRAS junto com o desenvolvimento da Linguagem. Acho que não teria nenhuma dificuldade pois a criança se insere naturalmente em tudo e não tem medo do erro, do desconhecido. As crianças se compreendem e naturalmente vão encontrando caminhos onde os adultos só vêem os obstàculos. Hoje me sinto excluída quando não consigo acertar os sinais e percebo o quanto é importante sentir- se incluída. Assistido aos vídeos e as palestras durante o curso nos damos conta que o importante não é perceber as diferenças e tentar á força integrá- las no mundo que consideramos como "normal", as diferenças na verdade são particularidades de cada ser humano que habita esse planeta. Cada um de nós traz suas peculiaridades, suas singularidades e a capacidade de ensinar ao outro o quanto podemos aprender uns com os outros!Não somos somente diferentes, somos também iguais na capacidade de aprender, desde que nos permitam ensinar como queremos aprender, de que forma queremos aprender! Porque não existe um molde, uma forma. Existem trocas e nas trocas aprendemos uns com os outros da melhor maneira que pudermos! E para aprender cada tem os seus instrumentos. Cada um de nós precisa ser respeitado e incentivado a construir a sua história,  sem rótulos, sem receitas prontas e sabendo das riquezas que cada história possui. Que ninguém queira mandar no aprendizado do outro! Que todos queiram aprender com o outro!E que as Leis criadas sejam cumpridas!

"E O BRINCAR? COMO É QUE FICA?

                                     

                                                  " E O BRINCAR? COMO É QUE FICA?"
    Quando foi feita a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, as crianças de 6 anos deixaram de pertencer às classes de Educação Infantil e precisaram ser inseridas em classes de Séries Iniciais. Para isso, os professores precisaram se organizar de maneira a preencher todas as necessidades pedagógicas desses alunos, adaptando currículos, pensando em conteúdos e habilidades que se pudesse esperar para essa demanda. Foi um processo que trouxe mudanças significativas no modo de olhar a alfabetização. O brincar faz parte da natureza da criança pequena e a Escola ao planejar deve levar em conta as especificidades dessa etapa proporcionando aos pequenos oportunidades de amplo desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social, impactando toda uma visão dos profissionais da Educação e sua prática. Seja na sala de aula ou em outros espaços da Escola, o lúdico deve sempre estar presente.