INTERDISCIPLINA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ALUNA:
DÉBORA TEREZINHA DA SILVA
TURMA
C
EIXO
VI
PROFESSORA:
ROSARIA LANZIOTTI MORAES
À SOMBRA DE UMA MANGUEIRA
Neste texto, Paulo freire enfatiza a
relação dialógica como uma prática fundamentada na curiosidade. A curiosidade,
a vontade de conhecer, de se relacionar com o objeto a ser conhecido e
aprendido é inerente a vida e ao que está vivo. Ele se pergunta o que será o
futuro em termos de interação social e na busca permanente do ser em
construção, o sujeito histórico. O autor coloca que o ser inacabado se faz
naturalmente um ser educável, porém precisa para isso ter consciência de ser
inacabado enquanto processo e a curiosidade é o que o desafia a ser, a buscar,
a compreender para explicar. Para Paulo Freire, somos seres questionadores por
natureza e a nossa pergunta não pode ser calada por uma prática educativa
castradora e que não permita ao aluno se manifestar. Que a prática pedagógica
permita a pergunta, que o teórico possa se construir a partir do concreto no
fazer científico. O autor ressalta que o espaço escolar e o projeto educativo
sério, precisam ser pautados pelas perguntas, pelo envolvimento questionador do
educando. Que através da observação, da investigação e da busca para se
apropriar do objeto do conhecimento, o aluno se sinta como sujeito construtor e
não manipulado pelo sistema. O papel do educador, reflete Paulo Freire é
despertar a criticidade, a capacidade de pensar, de argumentar e não de tornar
o aluno um ser instrumentalizado para obedecer às classes dominantes. Suas
inquietações e indagações, também refletem sobre a necessidade de se valorizar
o professor, enquanto profissional, com dignos salários e que possa se
capacitar para que só então possa se lhe cobrar mais eficácia e eficiência.
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